O empresário José Moisés Paião, conhecido como “Jamantão”, foi assassinado a tiros, dentro da loja de confecções da filha, no centro de Vilhena (RO), Cone Sul do Estado.
Conforme a imprensa local, um homem armado, que estaria numa motocicleta, invadiu a loja que fica na avenida Capitão Castro, anunciou o assalto e mesmo sem qualquer reação das vítimas, atirou na cabeça de Jamantão, que morreu no local.
Quem era o empresário
Conforme apurado pelo Jornal Eletrônico O Minuto Notícia, Jamantão era atuante no setor de transportes, pecuária e outros seguimentos.
Embora uma testemunha alegue ter ouvido a palavra “assalto”, os primeiros indícios apontam para uma execução a morte do empresário José Moisés Paião, o “Jamantão”. Ele foi alvejado no final da tarde desta quarta-feira, 15, dentro de uma loja de confecções no Centro de Vilhena. O estabelecimento não pertence à filha de Jamantão.
Após o crime, a reportagem conversou com algumas pessoas e todas disseram duvidar da versão de que o empresário tenha sido assassinado em um assalto. Os tiros que ele levou na região da cabeça e o mataram na hora, foram disparados com uma pistola calibre 9 milímetros. Algumas cápsulas ficaram espalhadas pelo chão do estabelecimento.
Duas testemunhas disseram que, após a execução, o assassino, que entrou na loja sem tirar o capacete, teria subido na garupa da moto e descido a rua de um semáforo próximo andando na contramão. A polícia deve requisitar imagens de comércios próximos para tentar identificar os suspeitos.
FEZ FORTUNA
Homem de gênio forte, Paião era da cidade de Assis, no interior de São Paulo. Ele começou sua vida empresarial em Vilhena comandando um posto de combustíveis arrendado, na saída da cidade para Cuiabá (MT).
Anos depois, ele comprou um posto às margens da BR 364, a cerca de 30 km da zona urbana, ao qual deu o apelido pelo qual era conhecido: “Jamantão”. No início dos anos 2000, Moisés passou a atuar no transporte e na pecuária, com grandes áreas de terras em Cerejeiras, Corumbiara e Chupinguaia.
GRANDE FROTISTA
Como transportador, o empresário era dono de uma grande frota, mas no ano passado, segundo um amigo que também atua no segmento, ele teria vendido os veículos para um outro frotista no Maranhão. Porém, parte deles acabou sendo trazida de volta.
DINHEIRO A JURO
Uma das suspeitas sobre a motivação do crime é a grande quantidade de dinheiro que Jamantão tinha a receber. Era de conhecimento geral em todo o Cone Sul que ele costumava fazer empréstimos e cobrar juros.
ESPOSA GRÁVIDA
A atual esposa de Paião, com a qual ele estava casado há cerca de quatro anos passou mal após saber do crime. A contabilista de 30 anos está entrando no oitavo mês de gestação. Ela e o marido, que era 32 anos mais velho, aguardavam a chegada do bebê, uma menina, para o mês que vem.
Nelson Salim Salles, com informações da Folha do Sul