Um internauta do Jornal Eletrônico O Minuto Notícia, enviou uma imagem de fiscais que supostamente integram a Vigilância Sanitária de Jaru, numa farmácia na Marechal Rondon, nesta quinta-feira, 03 de março, durante a tarde.
Segundo informações, os fiscais estão com uma lista de medicamentos que seriam homeopáticos e naturais, mas sem registro no Ministério da Saúde, portanto, ilegais para a comercialização.
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Não há informações sobre o conteúdo da lista. Em contato com a Vigilância Sanitária de Jaru, foi possível apurar que a fiscalização é rotineira, mas que realmente estaria sendo realizada algo do nível – fiscalização sobre os supostos medicamentos naturais e homeopáticos – porém, a pessoa quem nos atendeu disse que não tinha autorização para falar sobre o assunto.
O Minuto Notícia apurou com proprietários de farmácias e vendedores desse tipo de medicamento no Mercadão Municipal, próximo a Rodoviária dos Colonos, que esse tipo de fiscalização não tinha acontecido ainda no município, ou que pelo menos em seus estabelecimentos, não haviam ainda chegado.
Todo e qualquer medicamento, quer seja ‘natural’ ou ‘homeopático’, necessita de autorização dos órgãos de saúde responsáveis para ser comercializado.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos, desde 13 de maio de 2014.
Regulamentados pela Anvisa, esses medicamentos estão sujeitos a testes e controles de qualidade iguais aos feitos em medicamentos convencionais, os alopáticos.
Os fitoterápicos podem ser encontrados em diversas formas, e devem ser considerados remédios como quaisquer outros. Cerca de 25% dos medicamentos do mundo têm princípios ativos originários de plantas, e cerca de 70% dos medicamentos usados no combate ao câncer também.
Na próxima semana, o programa Microfone Aberto da Massa FM Jaru 91.1 Mhz, vai tentar falar com os responsáveis pelo setor em Jaru. A Semusa é quem coordena esse tipo de fiscalização, através da Vigilância Sanitária.
Nelson Salim Salles