O mês de março promete revelar muitas mudanças no cenário político de Rondônia. Desde o dia 03 de março, quando a chamada janela partidária foi aberta, período que permite que as deputadas e deputados federais, estaduais poderão trocar de partido para concorrer ao pleito deste ano sem perder o mandato, as articulações têm sido intensas nos bastidores.
Isso porque o prazo encerra no dia 1º de abril. Com a nova mudança na reforma eleitoral, os partidos precisam mais do que nunca se unirem para a construção de uma nominata forte dando assim condições de eleger seus candidatos.
Sendo assim, aqueles secretários, diretores, vereadores, prefeitos, que estão “escondidos atrás da moita”, e que deverão disputar as eleições, terão que se revelar.
A legislação eleitoral determina um período para desincompatibilização de seus cargos, que é seis meses antes do pleito eleitoral, o que seria até o dia 02 de abril.
Outra novidade que deve ser anunciada nos próximos dias é a confirmação da candidatura a Governador de Rondônia do senador bolsonarista Marcos Rogério.
A conversa que circula em “boca miúda”, seria que o senador tem feito reuniões com figurões de diversos partidos, e planeja lançar um super-grupão que promete dar trabalho para os concorrentes.
A candidatura de Marcos Rogério gera a expectativa de ele ser o candidato apoiado pelo presidente da república Jair Bolsonaro, disputando, em tese, as eleições no mesmo partido do presidente, o que faria toda diferença em Rondônia onde a maioria do eleitorado é bolsonarista.
O principal concorrente, até o momento, é o governador de Rondônia que busca a reeleição. A quem diga que o modelo centralizador de política adotado pelo Governo atual, dificultou para que houvesse harmonia com a bancada federal, o que não se repete na Assembleia Legislativa, onde o governador possui aliança com quase todos os deputados estaduais.
Sendo assim, Rocha corre atrás de aliados nos municípios, apostando suas fichas no programa “Tchau Poeira” para atrair prefeitos e lideranças.
Todo cenário político pode mudar caso o STF decida em favor do ex-senador e governador de Rondônia Ivo Cassol, e libere para participar das eleições.
Cassol é nome forte e a quem aposte que, caso seja possível sua candidatura, ele teria chances reais de vitória até no primeiro turno.
Da Redação