Se é de uma facção ou não, um jovem de 28 anos, poderá ser punido pela facção que disse pertencer, ou outras facções, após ameaçar a ex-namorada, uma mulher que vai completar 29 anos em setembro.
O suposto faccionado usou uma faca para impor o terror na ex, durante a madrugada do último sábado, 18 de junho, em Machadinho do Oeste (RO). Ele tentou invadir a casa dela e aprontou uma bagunça daquelas.
O rapaz, segundo informações, não aceita o fim do relacionamento que teria terminado justamente por ele ser agressivo com a mulher. A namorada – vítima – optou por romper a relação, devido as agressões, grosserias e atos de violência dele.
“Ele não aceita e ao que tudo indica, impõe a permanência do relacionamento há tempos. A ex-namorada não havia conseguido se livrar dele, até o último rompimento. Ela tem medo dele”, disse uma pessoa.
Na madrugada do último sábado, o moço nervoso pegou uma faca e tentou agredir mais uma vez a ex-namorada, que correu para dentro de sua casa na avenida Castelo Branco, centro da cidade.
Ele ainda tentou arrombar a porta da residência. Segundo a vítima, o ex-namorado gritava que pertence a uma facção criminosa e que ninguém escaparia deles. A PM foi acionada e fez diversas diligências, mas não tinha encontrado o suspeito até o fechamento da matéria.
Há informações de que as facções não apoiam esse tipo de comportamento e que punem os integrantes que bebem excessivamente, furtam, roubam e praticam delitos sem o conhecimento e autorização dos chefes.
As facções também não aceitam estupradores e agressores, homens que são condenados por violência doméstica, por exemplo. Filhos desobedientes, agressivos com os pais, maridos violentos e ladrões que furtam pessoas de situação financeira vulnerável.
A regra, segundo autoridades ouvidas pelo jornal eletrônico O Minuto Notícia, é bem rígida, estreita. Se colocar a facção em risco, morre após julgamento do tribunal. Os juízes são severos.
Também não aceitam quem coloca o nome da facção em risco, seja ele qual for. Sendo ou não da facção, é um risco brincar com esse tipo de situação.
Nelson Salim Salles