Rondônia, 25 de novembro de 2024
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Ronildo Macedo assume prefeitura em Vilhena-RO, após cassação de Eduardo Japonês e vice

O termo de posse foi assinado durante em uma cerimônia restrita na Câmara de Vereadores e foi acompanhado pelos vereadores presentes.

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Presidente da Câmara de Vereadores de Vilhena, RO, toma posse como prefeito — Foto: Divulgação

O vereador presidente da Câmara de Vereadores de Vilhena (RO), Ronildo Macedo (Podemos), assinou o termo de posse e passa a ocupar o cargo de prefeito do município a partir desta quinta-feira (7).

A troca de cadeiras foi estabelecida depois que o Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) manteve a decisão de cassar os mandatos do então prefeito de Vilhena e sua vice, Eduardo Japonês (PSC) e Patrícia da Glória (PV).

A mesma decisão estabeleceu que sejam realizadas novas eleições na cidade, mesmo que o caso não tenha sido levado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ronildo Macedo deve ocupar o cargo de chefe do Executivo até que o novo pleito ocorra.

O termo de posse foi assinado durante em uma cerimônia restrita na Câmara de Vereadores e foi acompanhado pelos vereadores presentes.

Entenda

Há uma semana, o TRE manteve a decisão em primeira instância que condenou Eduardo Japonês e Patrícia da Glória por abuso de poder político e prática de condutas vedadas aos agentes públicos.

Prefeito de Vilhena (RO) Eduardo Japonês e a vice-prefeita Patrícia Aparecida da Glória — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Entre as ações ilícitas, está o uso indevido das redes sociais da prefeitura para favorecer os candidatos durante a campanha eleitoral de 2020. Sendo que essas redes eram geridas por funcionários lotados na prefeitura, que utilizavam a estrutura do município e o horário de trabalho para a campanha.

Eles foram condenados a perda dos mandatos, pagamento de multa e ainda foi determinada a inelegibilidade por oito anos, a contar de 2020.

Na quarta-feira (6), a Rede Amazônica já havia entrado em contato com a defesa dos condenados. Foi informado que eles pretendem recorrer da decisão do TRE-RO.

Por Jefferson Carvalho, Andreia João e Jaíne Quele Cruz, Rede Amazônica e g1 RO



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