O ataque no Instituto Adventista de Manaus (AM), escola particular localizada no bairro Cachoeirinha, Zona Sul da capital, deixou quatro feridos na tarde desta segunda-feira, 10 de abril.
Testemunhas relataram que um aluno de 12 anos feriu uma professora e três colegas de classe com uma faca, durante o ataque de fúria.
Segundo a conselheira tutelar Kiky Anjos, o adolescente afirmou que planejou matar pessoas na escola. Ele foi levado para DEAAI (Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais).
Um aluno identificado como Bruno disse que o autor do ataque estava na sala de aula quando puxou a faca da bolsa. “Ele levantou os braços e falou assim: ‘olá, querida. Cheguei’. Ele sentou no lugar, levantou e saiu correndo. A professora também saiu correndo, e ele foi atrás para tentar bater nela, aí pularam em cima dele”, disse o estudante.
Beatriz Souza Lucena, 35 anos, mãe de Bruno, disse que o adolescente que realizou o ataque sofria bullying na escola por meio de grupos de WhatsApp administrados por alunos. “Eu até tirei meu filho de todos os grupos”, disse a mulher.
O autor dos atentados relatou à polícia que em sua bolsa tinha outros materiais que seriam usados para o ataque. A Polícia Militar achou três coquetéis molotov.
O aluno já era monitorado pela escola por apresentar comportamento suspeito, irritadiço, isolado. Quando ele começou o ataque, os alunos correram e o imobilizaram. O adolescente relatou aos policiais que sofria bullying na escola, confirmando o que uma das mães de aluno, disse.
As vítimas tiveram ferimentos leves e logo foram socorridas pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Assista entrevista cedida por aluno que presenciou ataques
Outras Notícias
Estudante que se declarava nazista e homofóbico, esfaqueia três em escola privada de Manaus, AM
