O empresário Aildo Francisco Lima, conhecido como “Bahia”, está entre os presos na 17ª fase da Operação Lesa Pátria. O homem foi identificado depois de ter feito uma live sentado na cadeira do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes durante os atos extremistas. Bahia foi preso em São Paulo. Outros dois mandados de prisão foram autorizados: o de Basilia Batista, também em São Paulo, e o da advogada Margarida Marinalva de Jesus Brito, no Distrito Federal. O R7 tenta contato com a defesa dos citados.
A PF apura se os investigados cometeram os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
As investigações continuam em curso e a operação é permanente. O objetivo é identificar pessoas que depredaram, instigaram, financiaram ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos.
A operação ainda cumpre dez mandados de busca e apreensão.
A Ordem dos Avogados do Distrito Federal (OAB-DF) confirmou que Margarida Marinalva de Jesus Brito é conselheira da Subseção de Águas Claras e que sua inscrição não possui nenhum registro de suspensão. O órgão ressaltou que tem “atuado como terceiro interessado em favor da dra. Margarida, pois o que temos até o momento nos autos dá a entender que sua atuação se deu dentro dos limites da advocacia”.
“Não tivemos ainda acesso à decisão para conhecer os fundamentos por ela invocados e saber quais as próximas providências, mas não admitiremos jamais a criminalização da advocacia”, informa a nota.