Quase 20 municípios de Rondônia estão em estado crítico ou em situação de alerta no fornecimento de água potável para a população em decorrência dos efeitos do fenômeno El Niño, segundo revelou uma análise do Comitê de Crise Hídrica de Rondônia.
O alerta veio diante da previsão de que os rios do estado vão atingir, no máximo, 60% de suas capacidades totais durante o período chuvoso.
A estação chuvosa iniciou neste final de 2023 e segue até meados de 2024. Mesmo com essas chuvas decorrentes do ‘inverno amazônico’ amenizando a situação dos rios, o problema não será resolvido, segundo Nilvaldo Azevedo Ferreira, líder do comitê de crise hídrica.
Isso porque, segundo ele, os efeitos do “El niño” duram aproximadamente três anos, e logo seus reflexos serão sentidos até meados de 2025.
O comitê informou que os municípios em estado crítico para risco de seca no próximo ano são:
Cerejeiras;
Corumbiara;
Espigão D’Oeste;
Jaru;
Ji-Paraná;
Os rios e mananciais dessas regiões, utilizados para o fornecimento à população, estão em níveis críticos. Espigão D’Oeste, por exemplo, enfrentou racionamento de água após uma intensa e história estiagem neste ano de 2023.
O Governo do Estado, por meio da Companhia de Água e Esgoto de Rondônia (Caerd), com a colaboração do Departamento de Estradas de Rodagens e Transporte (DER) e Secretaria de Estado de Obras e Serviços Públicos (Seosp) interviu e realizou a coleta de outro manancial para suprir a demanda do município, que chegou a decretar estado de calamidade pública.
Para o ano que vem, outros municípios vão ficar em alerta quanto ao risco de seca, são eles:
Castanheiras;
Colorado do Oeste;
Mirante da Serra;
Ministro Andreazza;
Parecis;
São Miguel do Guaporé;
Santa Luzia d’ Oeste;
Seringueiras;
Teixeirópolis;
e distrito de Vista Alegre do Abunã (em Porto Velho).
As informações são do G1/RO