Rondônia, 25 de novembro de 2024
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Rejeição, ameaça e sangue-frio: o que se sabe sobre mãe e filho que morreram envenenados em Goiás

Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, teria inventado gravidez para manter vínculo com o ex; ela nega todas as acusações

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Amanda Partata Mortoza – Reprodução/Instagram

A morte de Luzia Tereza Alves, de 86 anos, e a de seu filho Leonardo Pereira Alves, de 58, por suposta intoxicação alimentar, após ingestão de um bolo de pote, em Goiás, chocaram o país na última semana. A polícia descartou a possibilidade de envolvimento da loja de doces nos assassinatos e passou a investigar outros alimentos que as vítimas ingeriram. A advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, é apontada como principal suspeita do crime. Entenda a seguir tudo o que se sabe sobre o caso:

Luzia Tereza Alves, de 86 anos, e seu filho Leonardo Pereira Alves, de 58, morreram, no dia 17 de dezembro, após ingerirem alimento envenenado. Em princípio, a família pensou que eles tivessem tido uma intoxicação alimentar, após comerem um bolo de pote, comprado por Amanda Partata. Os dois tiveram crise de náuseas e vômitos e morreram horas depois do café da manhã
Reprodução/Record

Luzia Tereza Alves, de 86 anos, e seu filho Leonardo Pereira Alves, de 58, morreram, no dia 17 de dezembro, após ingerirem alimento envenenado. Em princípio, a família pensou que eles tivessem tido uma intoxicação alimentar, após comerem um bolo de pote, comprado por Amanda Partata. Os dois tiveram crise de náuseas e vômitos e morreram horas depois do café da manhã

Delegado do caso, Carlos Alfama

Durante uma entrevista coletiva, realizada no dia 21, o delegado do caso, Carlos Alfama, informou que o exame cadavérico comprovou que as vítimas foram envenenadas. Afirmou ainda que há a possibilidade de um suco, ou outro alimento, ter sido envenenado. Agora, a perícia analisa mais de 300 substâncias para encontrar qual teria sido usada no crime

Amanda Partata Mortoza

Amanda era namorada de Leonardo Filho, que é neto e filho das vítimas. Os dois se conheceram há cinco meses e namoraram durante um mês e meio. O relacionamento acabou em agosto, e, pouco mais de um mês depois, a advogada contou ao ex que estava grávida

Amanda Partata Mortoza diz que perdeu bebê que estaria esperando

Segundo o advogado da família, Luis Gustavo Nicoli, ela apresentou exames falsos para forjar a gravidez. Os dois não reataram o namoro, mas voltaram a se relacionar para falar de questões ligadas ao bebê. Ela chegou, inclusive, a fazer um chá de revelação

Carlos Alfama informou que Amanda nunca esteve grávida e que inventou a gestação para manter um vínculo com Leonardo Filho. Segundo ele, essa não foi a primeira vez que ela simulou uma gravidez. Além disso, ela é suspeita de aliciar menores de 10 a 16 anos para grupos sexuais, em Itumbiara, Goiás, e é investigada por casos de estelionato no Rio 
Amanda nunca esteve grávida e inventou a gestação

Carlos Alfama informou que Amanda nunca esteve grávida e que inventou a gestação para manter um vínculo com Leonardo Filho. Segundo ele, essa não foi a primeira vez que ela simulou uma gravidez. Além disso, ela é suspeita de aliciar menores de 10 a 16 anos para grupos sexuais, em Itumbiara, Goiás, e é investigada por casos de estelionato no Rio

Amanda Partata

Três dias após as mortes, a advogada — que se passava por psicóloga — foi presa em uma clínica psiquiátrica, onde estava internada

Amanda Partata Mortoza

Após a prisão de Amanda, a polícia averiguou o celular da advogada e encontrou mensagens ameaçadoras enviadas de perfis falsos, supostamente controlados por ela, para Leonardo Filho. Para despistar a autoria, ela teria enviado também ameaças para si mesma

Amanda disse que também teria passado mal com os alimentos contaminados, mas a perícia não identificou nenhuma substância tóxica no organismo dela
Amanda disse que também teria passado mal com os alimentos contaminados

Amanda disse que também teria passado mal com os alimentos contaminados, mas a perícia não identificou nenhuma substância tóxica no organismo dela.

Durante a audiência de custódia, realizada um dia após a prisão, ela disse que foi agredida pelo delegado e forçada a depor mesmo sem a presença de seu advogado. Ela negou ter forjado a gravidez e afirmou que perdeu o bebê. Amanda ainda disse que a repercussão do caso acabou com sua vida e que tentou se matar. “É uma história midiática, todo mundo já viu meu rosto, acabou com a minha vida. Depois dos fatos, eu tentei [me matar] mais de uma vez”, falou



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