Na última quinta-feira, 9 de maio, a notícia da manutenção de condenações e penas dos envolvidos em atos de corrupção, no mandado do ex-prefeito Padre Franco (PT) em 2015, reverberou alto em todo o estado, com ênfase para o município de Cacoal (RO).
A Operação Detalhes realizada pela Polícia Civil e o Ministério Público de Rondônia, chegou a então chefe de gabinete de Padre Franco, Maria Ivanir. Ela foi condenada a vinte quatro anos, onze meses e oito dias de cadeia em regime fechado e nesta semana teve a condenação mantida, após recorrer da sentença. Não há informações sobre manifestações da defesa.
Outro que teve condenação altíssima, foi o ex-presidente da câmara de vereadores, Paty Paulista. Ele terá de cumprir vinte e três anos, dez meses e quinze dias de prisão em regime fechado. Ainda é esperada a declaração de Paty e/ou da sua assessoria.
Os citados e que tiveram condenações mantidas pelos Desembargadores não param nos dois principais integrantes do que a Justiça chamou de Organização Criminosa. O Procurador do Município de Cacoal, que faz parte do quadro efetivo, Marcelo Vagner Penna também teria sido condenado a prisão.
Ainda conforme a repercussão da informação, o atual presidente da casa de leis municipal Valdomiro Corá, também teria sido condenado por participação na organização. Ele foi preso a época em um ônibus no Terminal Rodoviária de Pimenta Bueno (RO), supostamente tentando uma fuga, após início da Operação Detalhe.
Com a decisão dos Desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO), o atual presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Cacoal Valdomiro Corá (MDB), está impedido de concorrer a cargos eletivos pelos próximos oito anos.
A assessoria e/ou o vereador ainda não sem manifestou sobre as ultimas notícias. Ele estaria em viagem para o Cone Sul do Estado. Vale lembrar que, ainda cabe recurso da defesa dos condenados.
Um empresário do ramo imobiliário no município também teria sido condenado por participar ou integrar a organização. Ele ficaria oito meses na cadeia, mas fez acordo de delação e teve a pena reduzida em dois terços.
Outros envolvidos foram condenados em penas que variam de dois a sete anos de prisão. Conforme a Justiça, este foi o maior esquema de corrupção na história do município.
Políticos, empresários, agentes públicos, se juntaram para lesar o erário, resultando em uma organização criminosa de corrupção ativa, passiva, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
Todos os condenados perderam as suas funções e cargos públicos, além de estarem inelegíveis e impedidos de contratar com o poder público.
Mais informações a qualquer momento…
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