A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe já alcançou uma cobertura vacinal de 50% dos povos indígenas, que vivem em terras indígenas, nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Já entre aqueles que não vivem nesses territórios, mas se consideram indígenas, a vacinação contra a influenza passou de 2,67% do público-alvo. Os dados são do painel de imunizações do Ministério da Saúde.
Nos estados da Região Norte, a mobilização ocorreu entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024, por conta do período de maior circulação e transmissão do vírus influenza. Nesses estados, a cobertura vacinal chegou a média de 55% entre os indígenas que vivem em terras indígenas e 9,75% entre os que não vivem nesses territórios.
O doutor André Prudente, diretor-geral do Hospital Giselda Trigueiro — unidade pública referência no tratamento de doenças infectocontagiosas de Natal —, explica porque a população indígena faz parte do grupo prioritário para a vacinação.
“A gente que mora na cidade entra em contato com o vírus da gripe todos os anos da vida e vai desenvolvendo uma certa imunidade, ainda que não seja suficiente para evitar adoecer, mas é suficiente para fazer com que a gente tenha quadros mais leves. Então, os indígenas, ao entrarem em contato pela primeira vez, podem se agravar mais, justamente por não terem esses anticorpos. E [por isso] precisam ser vacinados; é uma prioridade também do Ministério da Saúde.”
As unidades de saúde do SUS continuam mobilizadas em todo o País para vacinação contra a gripe. Agora, todas as pessoas com mais de seis meses de idade podem se vacinar. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina salva vidas e previne milhões de casos graves e óbitos pela infecção provocada pelo vírus da influenza.
Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.
Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.
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Fonte: Brasil 61