A Patrulha Maria da Penha do 4º Batalhão da Polícia Militar de Cacoal (RO) completou 06 anos na última quinta-feira (29) e, nesse tempo, superou a marca de 1.860 Medidas Protetivas de Urgência atendidas, o projeto também deu origem ao notável “Projeto Mulheres de Fibra”.
Desde 2018 também foram realizadas 4 mil visitas de fiscalização, cerca de 3 mil cestas básicas entregues, 150 encaminhamentos psicológicos e 150 encaminhamentos jurídicos realizados pela Defensoria Pública e atualmente conta com 369 medidas protetivas ativas.
Além desses serviços, a Patrulha também conta com atendimentos odontológicos, capacitação e aulas de defesa pessoal. O compromisso da “Patrulha Maria da Penha” é notável em sua atuação diária, que inclui visitas, rondas e contato telefônico. O serviço é prestado de maneira humanizada e acolhedora, apoiado por uma infraestrutura adequada e uma equipe altamente especializada. O foco é garantir que mulheres em situação de violência não fiquem desamparadas, e medidas protetivas de urgência sejam eficazes.
Atualmente composta pelos policiais SGT PM Freitas, CB PM Lorenzon e SD PM Francielle, a Patrulha Maria da Penha do 4º Batalhão de Polícia Militar desempenha um papel fundamental no acompanhamento e atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, bem como àquelas com medidas protetivas, além de monitorar o cumprimento dessas medidas.
Marinês Cardoso é uma das mulheres protegidas e precisou acionar o serviço após o ex atear fogo a casa dela. Marinês conta que o programa salvou sua vida.
“Fui casada por 19 anos e depois de 08 anos separada meu ex-marido colocou fogo na minha casa enquanto eu estava trabalhando. Fiquei apenas com a roupa do corpo e nessa hora o apoio da Patrulha foi fundamental. Eu tinha medo de tudo e eles me deram segurança, proteção e viraram a minha família. Hoje, após dois anos, tudo o que sou eu devo a eles”, conta ela.
De acordo com o Comandante do 4º BPM, tenente-coronel PM Railisson Baumann, mudar uma realidade tão cruel é o objetivo da Patrulha Maria da Penha.
“É o sexto ano de muito trabalho e dedicação. Os policiais que fazem parte dessa equipe estão cada vez mais se aprimorando e acolhendo mais mulheres. Então o projeto que começou de maneira pequena, tornou-se um projeto grandioso que fazemos questão de zelar para que ele cumpra com a sua função social, que é de bem atender as mulheres que precisam desse olhar especial que é o da Polícia Militar”, conclui.
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