Rondônia, 25 de novembro de 2024
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Jaru ainda tem resquícios de escândalos provocados por corruptos dentro e fora da política, em anos passados

Empresários em conluio com políticos corruptos, corroboraram para achincalhamento da moral, da imagem, da economia do município.

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“Operação Habitação Insular”, que tem significado relativo ou pertencente a “ilha”.

De uns tempos para cá, o jaruense vem se desacostumando com notícias vergonhosas sobre a atuação de políticos medíocres, corruptos, desavergonhados, descompromissados com o povo e desprovidos de total responsabilidade com o erário, com a cidade e tudo que nela há e habita.

É que já passou cada figura corrupta pelos poderes constituídos de Jaru, que houve quem acreditou que não haveria mais solução. Era um problema atrás do outro, periodicamente.

Resquícios putrefatos de políticos que passaram pelos poderes constituídos jaruenses, de pessoas sem nenhuma responsabilidade com a sociedade em que vivem e/ou viveram, tornaram atuais, com a operação da Polícia Federal, nesta semana.

Creiam se conseguirem, esses “personagens” são defendidos, ou ao menos foram blindados por pessoas que se consideram racionais, inteligentes e formadores de opinião, além de se compreenderem intelectuais da sociedade jaruense.

Quem aí também teve um dé-javú enquanto agentes da Polícia Federal esmiuçavam documentos, adentravam residências de “pessoas da sociedade jaruense”, envolvidos em vilipendio do erário?

Quem se lembra das administrações que passaram pelo município e invadiram os cofres públicos? 1.500% de superfaturamento?! É algo impensável e impensado ao cidadão de bem, honesto, que arduamente defende o pão de cada dia.

Só se crer em tamanho ataque ao dinheiro público, em um rombo tão grande, devido a perícia da Polícia Federal ter confirmado tudo. O rombo, o roubo, a falta de caráter dos envolvidos, é escabrosa.

Literalmente alguns dos administradores que passaram pelo poder executivo jaruense, projetaram e executaram, com a conivência, parceria, ajuda e grau de mau-caratismo de agentes públicos, empresários, pessoas da sociedade, um verdadeiro saque aos cofres públicos, gerando prejuízos imensos.

O troca-troca de prefeitos, a prisão de vereadores em flagrante dentro da casa de leis municipal, a avacalhação que outrora era diária contra a situação sócio-política/moral e econômica do município, tornou a memória do jaruense, após nomes conhecidíssimos no cenário público/policial/político, virem à tona com a “Operação Habitação Insular”, que tem significado relativo ou pertencente a “ilha”.

Ilha devido ao pedaço de terra de loteamentos, residenciais superfaturados que levaram, levam, oneram os cofres públicos.

Quem planta colhe, pode crer!

 

Nelson Salim Salles



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