
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) concluiu que não houve crime no acidente aéreo envolvendo Garon Maia e seu filho, Francisco Veronezi Maia. A decisão pelo arquivamento do inquérito policial foi tomada após análise das investigações e perícia no local do acidente.
- Segundo o promotor de Justiça Elicio de Almeida e Silva, as apurações indicaram que a aeronave caiu logo após a decolagem, sem interferência externa. A perícia e os depoimentos confirmaram que uma das vítimas pilotava o avião e que não houve ação de terceiros que justificasse responsabilização criminal. O MPRO limita-se a verificar a existência de crime, cabendo aos órgãos de controle aéreo, como o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), examinar as causas técnicas do acidente.
Relembre o Caso
O acidente aéreo ocorreu em 29 de julho de 2023, em Vilhena, Rondônia. Garon Maia, de 42 anos, e seu filho Francisco Veronezi Maia, de 11 anos, estavam a bordo de um bimotor Beechcraft Baron 58 que caiu em uma área de mata fechada na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.
A aeronave decolou do aeroporto de Vilhena com destino à Fazenda Uberaba, em Comodoro, Mato Grosso, mas desapareceu do radar cerca de 20 minutos após a decolagem. Os destroços foram encontrados no dia seguinte, e ambos os ocupantes foram confirmados como vítimas fatais.
A investigação sobre a causa do acidente está sendo conduzida pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pelo Cenipa.

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