O vereador cacoalense Lauro Garçom (PSD), já está em Cacoal (RO), segundo informações dos seus advogados doutores Pio e Paulo Henrique. Conforme entrevista cedida ao Programa Comando Policial, da TV Allamanda Cacoal, nesta quinta-feira, 13 de julho, Lauro Garçom foi beneficiado pelo deferimento de um Alvará de Soltura, julgado no dia anterior.

Laura foi preso em 2 de maio, durante cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele é acusado de estupro de vulnerável, crime que supostamente teria cometido em 2014, na cidade de Itapuã do Oeste (RO).

O caso repercutiu rapidamente em todo o Estado. Lauro foi levado para Porto Velho (RO), logo após a prisão e lá ficou 70 dias detido.

O parlamentar é acusado de ter mantido relações sexuais com uma adolescente menor de 14 anos a época, mas que atualmente é casada e mãe de dois filhos.

O atual marido da suposta vítima, que na época era namorado dela, desferiu várias facadas em Lauro por ciúmes. Tanto Lauro, quanto a adolescente sempre negaram qualquer envolvimento.

Lauro precisou ficar internando por vários dias num Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), para se recuperar dos ferimentos. Após sair do hospital, rumou para as bandas de Cacoal.

O caso corre em segredo de justiça. A imprensa não tem acesso aos dados, devido envolver menor de idade. O fato é que ninguém sabe quais argumentos a Justiça teria para a manutenção do parlamentar preso.

Nesta quinta-feira, 13 de julho, o advogado doutor Pio disse que o habeas corpus impetrado informava a Justiça que Lauro não oferece qualquer risco a família dos envolvidos e nem a sociedade.

“Foi eleito democraticamente, tem endereço fixo, família e é universitário na cidade de Cacoal. Como alguém que tem todos esses requisitos, oferece risco. Penso que a justiça foi feita”, pontuou.

O parlamentar deverá assumir a sua cadeira no legislativo municipal, tão logo autorizado pelo presidente da mesa diretora. Vale lembrar que o Poder Legislativo está de recesso neste momento e que Lauro neste momento, depende uma assinatura do presidente da casa de leis municipal, Magnison Mota (PSC), que também está envolvido num processo de assédio sexual.

Assista a entrevista na íntegra:

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