Rondônia, 7 de setembro de 2024
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Aprodam cria comissão que vai fiscalizar obras da paralisadas de ponte do Pirarara em Cacoal, RO

Empresários se reuniram nesta terça-feira, 28 de maio, no canteiro de obras e afirmaram que não irão descansar enquanto não houver solução.

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APRODAM criou comissão que vai pressionar autoridades sobre as obras da ponte do Rio Pirarara em Cacoal

Nesta terça-feira, 28 de maio, os empresários que fazem parte da diretoria da Associação Pró Desenvolvimento da Amazônia (Aprodam), criaram uma comissão que vai fiscalizar todas as obras no trecho da rodovia federal que compreende Rondônia. Em específico, as obras paralisadas da ponte sobre o Rio Pirarara, perímetro urbano de Cacoal (RO).

Esse mesmo grupo de empresários esteve reunido em 17 de novembro de 2023, no auditório da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Cacoal (OAB/RO), tratando de assuntos referentes ao desenvolvimento da região, da importância da principal rodovia federal – BR-364 –, além dos efeitos prejudiciais para todo o estado por causa das obras inacabadas.

No final do primeiro trimestre de 2024, oficiais do 5º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro (5º BEC), estiveram no canteiro de obras para fazer a topografia e teria ficado definida a instalação de uma ponte móvel de metal, a fim de dar fluidez para o trânsito.

O bloqueio da marginal Castelo Branco neste trecho, tem prejudicado comerciantes, empresas de modo geral, além de moradores da localidade. Outro fator preponderante, é o trânsito sobrecarregado e o numero elevado de acidentes na região. Não foram registradas mortes, mas muitos prejuízos.

Empresários se sentem prejudicados pela morosidade nas obras da ponte. Muitos reclamaram com a imprensa de deu conotação máxima.

Em 2022, a empresa que ganhou a licitação de R$ 10 milhões, garantiu que as obras cumpririam todos os prazos. Logo após as obras iniciarem, uma reunião foi realizada para decidir sobre a demolição, ou não da ponte. Empresários, autoridades, representantes da empresa optaram por derrubar uma das três pontes e iniciarem as obras. Uma ata teria sido confeccionada nesta reunião.

A empresa é acusada de não conseguir terminar as obras. Segundo informações de autoridades cacoalenses, teria aberto falência. O distrato do contrato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já teria sido feito, o que não foi confirmado nem pela empresa, nem por órgão algum do Governo Federal.

Não há informações concretas sobre a que altura está de fato a documentação para uma nova licitação, se é que isto ocorrerá. A comissão terá muito trabalho pela frente, além de muitas portas e janelas fechadas para abrir.

Mesmo com toda a infraestrutura necessária sendo colocada a disposição do Exército Brasileiro (5º BEC), para dar início às obras, ainda assim está tudo parado. Nada teria sido feito até agora.

Empresários que estão prejudicados por causa da paralisação das obras vêm várias alternativas, mas sem serem ouvidos pelo Dnit, não conseguem contribuir.

O patrulheiro da Polícia Rodoviária Federal Ribeiro, que já está aposentado apresentou alternativa que foi aceita por todos os comerciantes que estão na parte interditada da marginal.

Ele pontou que um acesso do tipo “agulha” próximo a cabeceira da ponte, permitiria acesso e aos comércios que atualmente estão sendo prejudicados e daria mais fluidez ao tráfego de veículos.

A reportagem tentou contato com o Dnit através do telefone (69) 3218-1100, mas não fomos atendidos.

Associação pró desenvolvimento da Amazonia, é presidida pelo pioneiro Carlos Quirino. Objetivo é articular e reivindicar melhorias para a região.

Veja o vídeo

 

 

Veja as fotos da reunião

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Nelson Salim Salles com informações da TV Suruí Cacoal



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