A audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO), para discutir a Lei de Organização Básica da Polícia Militar tomou proporções inesperadas e terminou em forte tensão. O debate, que já ocorria em clima sensível, foi interrompido após um duro embate verbal entre o vereador Fernando Silva — sargento da PM — e o comandante-geral da corporação, coronel Régis Wellington Braguin.
O estopim aconteceu quando Fernando, diante das críticas à condução da PM e da ausência de praças na elaboração de propostas, acusou o comandante de agressões autoritárias e de histórico de confronto com subordinados. A fala gerou intensa reação imediata: Braguin classificou a declaração como falsa e ofensiva, elevando o tom de voz e provocando protestos nas galerias ocupadas por policiais.
Em meio ao tumulto, o presidente da Comissão de Segurança Pública da ALE-RO, deputado Eyder Brasil, precisou intervir para restabelecer a ordem. Diante da escalada verbal e do risco de novos confrontos, a sessão foi encerrada imediatamente.
Após o episódio, o comandante-geral negou todas as acusações e afirmou que adotará medidas judiciais contra o vereador pelas declarações feitas durante a sessão.
A possibilidade de ruptura entre parte da tropa e o comando voltou a ganhar força, reforçando o clima de instabilidade interna que marcou toda a audiência.
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