Rondônia, 15 de março de 2025
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Brasileiro e colombiano presos com quase 500 kg de maconha, são condenados pela Justiça de RO

Prisão aconteceu na BR-364, num Posto da Polícia Rodoviária Federal, em Pimenta Bueno (RO). “Colombiano nega envolvimento”.

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Homem preso conduzindo o caminhão com pneu recheado de drogas

A Justiça de Rondônia, condenou os dois homens presos em agosto de 2024, no posto da Polícia Rodoviária Federal em Pimenta Bueno (RO), com quase meia tonelada de maconha do tipo “skunk”, a mais de cinco anos de prisão por tráfico interestadual de drogas.

A droga estava escondida na parte interna de um pneu de trator, em cima de um caminhão que era dirigido por um brasileiro. Uma motocicleta também foi apreendida e era conduzida por um colombiano, que nega participação no crime.

Segundo a PRF, o condutor da motocicleta estaria na verdade, dando apoio ao motorista do caminhão. Não há informações sobre o conteúdo do depoimento de ambos os envolvidos.

Caminhão em que o pneu estava com a maconha do tipo Skank

Durante uma inspeção mais detalhada, foram encontrados 396 tabletes de substância análoga à maconha escondidos no interior dos pneus, totalizando 445,78 quilos. A droga tinha como destino São Paulo.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Rondônia, o motociclista teria recebido R$ 3 mil, em espécie para despesas de viagem e receberia R$ 10 mil, no retorno.

Ainda segundo a denúncia, o colombiano atuou como batedor do motorista do caminhão que transportava a substância entorpecente apreendida.

O colombiano foi condenado a 6 anos e 6 meses em regime semiaberto, enquanto o brasileiro foi condenado a 5 anos e 10 meses em regime semiaberto.

Essa foi a maior apreensão do ano de 2024, até agosto, no estado de Rondônia

Defesa dos Réus

Em nota, a defesa dos réus informou que o réu de nacionalidade brasileira é confesso e que a defesa irá recorrer quanto à dosimetria da pena, buscando a causa de diminuição de pena.

A defesa também afirmou que é acertada a concessão ao direito de recorrer em liberdade, assim como a absolvição no crime de associação para o tráfico.

Quanto ao réu colombiano, a defesa alegou que ele é inocente e não tem relação com os fatos, sendo a sua absolvição a mais acertada ao caso. A defesa recorrerá de sua condenação à instância superior.

Assista a reportagem

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