Rondônia, 3 de maio de 2024
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Comitê Estratégico é criado para tentar conter crise hídrica em Espigão do Oeste, RO

A falta de chuvas e o calor excessivo, tem gerado situações diferentes as dos anos anteriores e provocou a seca total do rio Palmeira.

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A prefeitura de Espigão do Oeste criou o “Comitê de Crise Hídrica”

O desconforto, somado a crise do desabastecimento de água, se torna um gargalo para muitos gestores públicos, que vêm enfrentado problemas em muitas cidades da Região Norte.

Em Rondônia, alguns municípios já estão prejudicados, devido à baixa nos níveis dos rios, principais fornecedores de água bruta para tratamento, distribuição e abastecimento de residências e comércios.

Espigão do Oeste (RO), com pouco mais de 30 mil habitantes, é uma das cidades mais prejudicadas de Rondônia. É certamente a mais afetada no interior o estado. O rio Palmeira, única fonte de abastecimento de água da cidade, secou e o fornecimento de água tratada está interrompido.

As primeiras ações do prefeito Weliton Campos, foi decretar “estado de calamidade pública” e após isto, vários municípios se reuniram para ajudar, sendo Cacoal (RO), distante em torno de 60 km, o primeiro a oferecer caminhões com água potável.

A prefeitura de Espigão do Oeste criou o “Comitê de Crise Hídrica”, para elaborar estratégias a fim de restabelecer e garantir o fornecimento de água tratada para a população.

Esse ‘comitê’ é formado pela secretaria municipal de meio ambiente, secretaria de ação social, secretaria de planejamento, além de órgãos do governo de Rondônia e Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd).

O objetivo foi o de criar um grupo encarregado de definir estratégias e ações para manter as operações essenciais de fornecimento de água durante o período de emergência. Entre os temas envolvidos, discutiu-se a distribuição de água por meio de caminhões-pipa e a distribuição de água mineral potável para consumo humano durante a fase crítica.

O prefeito da cidade solicitou o comprometimento do comitê na gestão dos recursos financeiros, na identificação de estratégias locais para a distribuição de água e no apoio de estudos sobre o uso de poços artesianos existentes, bem como na possibilidade de perfuração de novos poços.

Além disso, foi enfatizada a importância da manutenção da comunicação com os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas, o Ministério Público e a sociedade.

As primeiras ações do prefeito Weliton Campos, foi decretar “estado de calamidade pública”

 

As informações são do repórter Aroldo Tavares



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