Rondônia, 25 de novembro de 2024
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Congresso tem 20 medidas provisórias pendentes de análise para volta do recesso

MP que reonera os 17 setores que mais empregam é uma das prioridades de discussão; parlamentares querem derrubar medida

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Congresso analisa MPs na volta do recesso
MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO

O Congresso Nacional retoma as atividades parlamentares na próxima semana com 20 medidas provisórias pendentes de análise. Dessas, quatro ainda não foram despachadas para as comissões mistas. Neste rol está a medida que reonera os 17 setores da economia que mais empregam. Existe um movimento para priorizar a discussão do texto e derrubar a decisão tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vai na contramão do que deliberou os congressistas ao longo do ano passado.

A prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia até 2027 foi aprovada pelo Legislativo em outubro de 2023, mas foi vetada pelo presidente integralmente menos de um mês depois. Em dezembro, o Congresso derrubou o veto de Lula, e um total de 60 senadores (contra 13) e 378 deputados (versus 78) votaram pela reversão do ato.

O ato do presidente contrariou 84% dos deputados (430 dos 513 parlamentares votaram a favor) e a maioria dos senadores — no Senado, a proposta passou com facilidade, aprovada em votação simbólica, que acontece quando há consenso entre os parlamentares.

O governo mantém resistência em abandonar a ideia de aumentar os encargos sociais sobre a folha de pagamento. O Congresso Nacional demonstra que já tem a decisão final sobre o tema. O movimento é pela derrubada.

“Não vamos aceitar de jeito nenhum. Não consigo enxergar o Congresso Nacional aprovando essa reoneração e nós vamos trabalhar contra isso”, sinalizou o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR).

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O próprio presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou o compromisso do governo em reeditar a MP. “Seria muito ruim a essa altura nós revogarmos esse instituto [a desoneração], num momento em que queremos manter a queda do desemprego no nosso país.”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a declaração de Pacheco foi uma recomendação, em vez de um compromisso do Poder Executivo. Segundo Haddad, Lula ainda conversará com o presidente do Senado para definir uma solução para o tema.

O próprio presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou o compromisso do governo em reeditar a MP. “Seria muito ruim a essa altura nós revogarmos esse instituto [a desoneração], num momento em que queremos manter a queda do desemprego no nosso país.”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a declaração de Pacheco foi uma recomendação, em vez de um compromisso do Poder Executivo. Segundo Haddad, Lula ainda conversará com o presidente do Senado para definir uma solução para o tema.

 

Bruna Lima, do R7, em Brasília



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