Os dois homens que morreram no confronto com tropas do 10º BPM/RO, Agentes Federais e do Befron/MT tiveram as identificações confirmadas nesta terça-feira, 4 de julho, pela manhã.
Edson de Almeida, conhecido por Edinho, tinha 44 anos e era o cacoalense envolvido com o tráfico internacional de drogas, segundo a Justiça. O outro que morreu no confronto, era de Vilhena e foi identificado como Elcione da Silva, 40 anos de idade e que até pouco tempo trabalhava de ajudante de pedreiro na cidade.
Conforme informações, o reconhecimento do até então ajudante de pedreiro, foi feito pelo cunhado dele. Conforme a polícia, a esposa perdeu contato com o marido e deram início numa busca frenética pela cidade.
Informações de familiares confirmaram que Elcione cuidava da fazenda onde houve a Operação da Polícia Federal e demais forças policiais. Parentes acreditam que o Elcione foi vítima de uma terrível confusão das forças policiais, já que ele se parecia muito com um traficante peruano radicado no Paraguai e estava no local errado, na hora errada.
Edinho já teria sido alvo de investidas das forças policiais rondonienses noutras ocasiões, exatamente por tráfico de drogas. Jovem, muito seletivo, não gozava de muitos amigos e Cacoal. Ele não tinha redes sociais e de vez em quando, desaparecia da cidade, demorando as vezes meses para ser visto circulando novamente.
Recentemente um irmão de Edinho foi preso com um grande carregamento de drogas numa chácara nas proximidades de Cacoal. Não há mais informações das autoridades, mas circula a informação que o grupo ao qual Edinho pertencia, já teria levado quase R$ 50 milhões de prejuízos com apreensões de drogas, somente neste ano.
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