Rondônia, 24 de abril de 2024
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Em menos de 4 meses, mais de 20 acidentes com animais peçonhentos são registrados em Porto Velho

No período de chuvas os acidentes se tornam mais recorrentes; veja o que fazer e o que não fazer em caso de problemas com animais peçonhentos.

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Bothrops jararaca é responsável por grande parte dos acidentes no Brasil em áreas urbanas, segundo o biólogo Jackson Preuss — Foto: Jackson Preuss/ Arquivo Pessoal

Entre setembro e meados de dezembro deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) contabilizou 21 acidentes com animais peçonhentos em Porto Velho. A principal personagem dos registros é a jararaca.

De acordo com a Semusa, no período de chuvas os acidentes se tornam mais recorrentes. A umidade faz com que eles se desloquem em busca de abrigo e, muitas vezes, acabem entrando em residências da zona urbana.

Segundo a secretaria de saúde, 80% dos acidentes por serpentes são geralmente abaixo do joelho. As mãos são afetadas em 17% dos casos. Por isso, no manejo de mato, pastagem e entulhos, é importante utilizar equipamentos de segurança, como botas, perneiras e luvas.

O que fazer em caso de acidentes com animais peçonhentos:

  • Procurar ajuda médica. Em Porto Velho, casos de acidentes com animais peçonhentos podem ser atendidos no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron)
  • É importante levar foto ou vídeo do animal para que a espécie seja identificada
  • Lavar o local com água abundante e sabão

O que NÃO fazer em caso de acidentes com animais peçonhentos:

  • Não é recomendável fazer torniquete
  • Não coloque qualquer produto sobre o ferimento
  • Não tente descobrir sozinho se o animal é venenoso ou não
  • Não chupar o local da picada


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