Rondônia, 4 de maio de 2024
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Endereços de pessoas ligadas a Marcos do Val são alvos da Polícia Federal

Agentes da Polícia Federal estavam no Senado Federal após autorização do Ministro Alexandre de Moraes. Jornalistas foram proibidos de acessar corredores do Senado.

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O senador Marcos do Val (Podemos-ES) concede entrevista à imprensa — Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A Polícia Federal realizou na tarde desta quinta-feira (15) buscas em endereços ligados ao senador Marcos do Val (Podemos-ES).

Policiais foram ao Senado e lá permaneciam até a última atualização desta reportagem.

No Senado, foi proibido o acesso de jornalistas ao corredor que dá acesso ao gabinete do senador. A presença da PF alterou a rotina do Senado. Os mandados são cumpridos em Brasília e no Espírito Santo.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes também determinou que do Val deve prestar depoimento.

Foram apreendidos material como computadores e pen drives. O celular do senador também foi apreendido, e será levado para perícia. Ele é investigado por obstruir investigações sobre os atos golpistas do 8 de janeiro.

Indícios que basearam a operação são postagens do senador em redes sociais. Ao todo, são três mandados de busca e apreensão. A operação policial ocorre no dia do aniversário do senador, que completa 52 anos. Segundo a assessoria, ele está no Espírito Santo.

Em fevereiro deste ano, do Val acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira de organizarem uma reunião, no fim do ano, para propor o envolvimento do senador em um plano de golpe de Estado.

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O Twitter bloqueou, na tarde desta quinta-feira (15), a conta do senador na rede social. A ordem partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A Polícia Federal cumpre ainda três mandados de busca e apreensão no gabinete e em endereços ligados ao parlamentar em Brasília e em Vitória.

A operação ocorre porque a corporação teria identificado tentativas de atrapalhar as apurações sobre os atos de 8 de janeiro. A PF chegou a pedir o afastamento dele do cargo de senador, mas Moraes negou o pedido. A assessoria de Marcos do Val disse que ele não vai se pronunciar.

Depoimento anterior à Polícia Federal

Marcos do Val prestou depoimento na Polícia Federal em 2 de fevereiro, quando se mostrou arrependido por ter envolvido o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na história de um suposto plano de golpe de Estado em que iria gravar conversas com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 



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