MC Pipokinha, ou Doroth Helena de Souza, que nasceu em agosto de 1998 em Forquilinha (SC), tem 24 anos e vem polemizando por onde passa com suas coreografias e letras de música consideradas extremamente carregadas de conteúdos impróprios.
A influenciadora digital, dançaria, compositora e cantora, apesar de muito jovem, é atualmente uma das mais badaladas nas redes sociais, devido ao seu jeito extravagante e nada conservador. Ela é chamada no meio onde atua como, a “rainha da pu…ia”, entendeu?! Tem personalidade muito forte.
A cantora e seu staff estão fazendo shows por cidades de Rondônia. Na agenda da cantora, Buritis (RO), Ariquemes (RO), Porto Velho (RO) e Cacoal (RO), onde já houve manifestação contrária a presença da cantora.
Uma das ‘Notas de Repúdio’ que mais chamou a atenção, foi a emitida nesta semana pela Paróquia São Judas Tadeu. O Pároco padre José Carlos da Cruz endossou a nota que afirma o repúdio a partir das informações divulgadas na mídia.
A nota segue citando que o show da cantora faz apologia a “pornografia” e ainda cita o caso em que a MC desmerece a classe do magistério dentre outras declarações polêmicas.
No início de 2023, MC Pipokinha decidiu abrir uma caixa de perguntas e respostas na sua conta do Instagram para interagir com os fãs. Em março, usou o recurso para ridicularizar e humilhar os professores do magistério, a quem chamou de ‘desocupados’ e desmerecendo o salário da categoria, que, segundo ela, é 35 vezes menor que aquilo que ela ganharia por meia hora de atuação em shows
A Paróquia ainda endossa seu papel na sociedade cacoalense de defender o Estatuto da Criança e do Adolescente, além da família tradicional e os bons costumes.
A Nota de Repúdio encerra afirmando que aguarda providências em “desfavor do evento”, como tem ocorrido noutros municípios, por onde a cantora busca promover os seus shows.
Veja a Nota de Repúdio da Paróquia São Judas Tadeu
E tem mais Nota de Repúdio
Outro que se manifestou foi o vereador João Paulo Pichek. Ele divulgou um ‘banner’ onde diz que: “respeita a liberdade individual e cultural de cada um”, mas enfatiza que o show não tem “nada a contribuir com a cidade de Cacoal”, reiterando as coreografias, letras, danças e o que chamou de músicas vulgares.
Até o início da manhã desta sexta-feira, 30 de junho, a assessoria da cantora não havia se manifestado sobre as contestações aos shows da cantora.
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Ainda sobre a cantora
Pipokinha não mede consequências no que divulga, nem no que fala, canta, dança, propaga, segundo ela mesma declara. Defende a liberdade para toda e qualquer decisão num contexto geral.
As declarações polêmicas em março deste ano, rendeu cancelamentos de shows, mas não cancelou a artista, como alguns esperavam que ocorresse. Na verdade, ela perdeu shows e alguns seguidores, mas não sofreu cancelamento nas redes sociais, como alguns seguimentos conservadores esperavam.
Não é só em Rondônia que Pipokinha está sentindo a rejeição. O posicionamento da cantora levou a uma série de shows cancelados. Entre esses shows, estão alguns considerados extremamente importantes, como Festival em Natal, realizado por estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, show em Cariacica, no Espírito Santo, Balneário Camboriú (SC), em Santa Ribeirão Preto (SP), além de vários outros eventos no Distrito Federal.
Após os cancelamentos, a equipe jurídica da funkeira emitiu um comunicado dizendo que ela havia se expressado “de maneira dúbia”, sendo “tomada de emoção” ao ler as palavras supostamente ditas sobre ela por outra mulher.
A assessoria da cantora afirmou ainda que a ela reconhece a importância da classe dos profissionais de educação e a necessidade em ser melhor vista e remunerada. Pipokinha pediu desculpas.
