Rondônia, 30 de abril de 2024
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Erick Moraes que matou namorada de 14 anos grávida degolada em Colina Verde, é condenado a 37 anos de prisão

Crime aconteceu em fevereiro de 2023. Era um domingo. Assassino combinou um encontro com a jovem e por ciúmes, suspeitando de traição, a matou.

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Erik Moraes na foto ao lado de Bia, em foto tirada poucos dias antes do crime

O réu Erick Morais, que tem 23 anos, assassino de Beatriz Ferreira de 15 anos, na Linha 659, em Colina Verde, distrito de Governador Jorge Teixeira (RO), foi a júri popular nesta sexta-feira, 5 de abril, no Fórum de Jaru (RO).

Erick foi julgado e condenado pelo crime de feminicídio. A pena, conforme a decisão dos jurados, foi máxima, de 30 anos de prisão, em regime fechado. O julgamento do réu começou as 08h30 e encerrou antes das 15h.

O réu permaneceu todo tempo de cabeça baixa, quando foi interrogado respondeu apenas as perguntas da defesa que ficou a cargo da defensora pública Danilla Neves Porto. Foram ouvidas cinco testemunhas.

Familiares de Beatriz Ferreira organizaram um protesto silencioso. Junto de amigos, compareceram de camisetas com a foto da jovem, pedindo por “justiça”.

Como o réu já cumpriu pouco mais de um ano de cadeia, tem pela frente outros 29 anos em regime fechado. Ele não terá o direito de recorrer em liberdade.

Relembre o caso

Beatriz Ferreira Souza, Adolescente foi morta com corte no pescoço — Foto: Facebook/reprodução

Beatriz foi encontrada morta com uma facada no pescoço e com sinais de degolamento em uma estrada no distrito que morava. O ex-namorado da vítima foi quem ligou para polícia e relatou o crime. Ele foi preso como suspeito.

Na época, a Polícia Civil informou que adolescente de 14 estava grávida quando foi morta. Além disso, Erik teria gravado o ato e encaminhado vídeos da ex-namorada, quase decapitada, para alguns familiares.

Ainda de acordo com as investigações, o suspeito teria ficado com ciúmes da jovem por causa da roupa que ela estava usando: um short, que, na opinião dele, era curto. Mesmo depois da separação o suspeito continuava procurando a vítima, até que no dia do crime ele a convidou “apenas para uma conversa como amigos”.

“Mas ele a assassinou. Depois ainda gravou o ato e encaminhou vídeos da adolescente morta, quase decapitada, para alguns familiares”, informou a delegada Caritiana Cuellar.



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