Um crime horrível, hediondo, ainda mais praticado por quem é sinônimo de proteção. Várias informações foram divulgadas nesta semana, em que uma mulher de 47 anos, identificada como Maria, que em um dos significados em hebraico quer dizer “pura”, explorava sexualmente as netas de 10 e 13 anos, em Machadinho do Oeste, RO.
A mulher, diga-se de passagem, que nada tem de “pura”, está foragida da justiça e um mandado de prisão foi expedido. Ela é poderá ser presa a qualquer momento.
Dona Maria Raimunda tem um bar na frente da residência onde morava com as netas. A avó criminosa recebia os clientes em casa, no bar ou obrigava as crianças a irem com os eles para serem abusadas em todo o tipo de ambiente.
Conforme as informações divulgadas pela justiça, dona Maria cobrava entre R$ 60 e R$ 150 reais pelos programas sexuais. Pelo menos um empresário, está entre os sete homens presos que abusavam das duas vítimas, segundo a justiça.
As autoridades apuraram que era possível ouvir as crianças chorando para não sofrerem e enquanto sofriam os abusos, o que é mais terrível! Ainda assim, com as meninas implorando, tanto as avós, quanto os estupradores, não tinha pena e continuavam os abusos.
Um empresário do ramo de madeireira, considerado rico na cidade, foi preso depois de ter, segundo narra a justiça, por diversas vezes abusado das duas crianças.
Ele parava uma caminhonete na frente da casa das vítimas para leva-las para prática do crime. Maria Raimunda, a avó exploradora, não se importava com o choro das netas, que clamavam para não serem estupradas, para não serem levadas. Ela só queria o dinheiro.
Agora, depois de terem sofrido os abusos diversos, as duas crianças passarão por exames de corpo de delito, exames clínicos e psicológicos, serão levadas para casa de familiares e receberão o acompanhamento de órgãos competentes. Somente agora, o restante da família teria ficado sabendo dos abusos.
Dona Maria Raimunda, que continua foragida, poderá enfrentar um processo longo na justiça e uma cadeia bem grande. Ela também terá de aprender a lidar com a rejeição da família e da sociedade.