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Ex-prefeito João Paciência é condenado a 14 anos e 7 meses por mandar matar o radialista em Jaru

Júri Popular reconheceu participação do ex-gestor de Governador Jorge Teixeira, em atentado ocorrido em 2018. MP/RO apresentou áudios com o planejamento do crime.

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Ex-prefeito João Paciência é condenado a 14 anos e 7 meses por mandar matar o radialista em Jaru

O ex-prefeito de Governador Jorge Teixeira (RO), João Alves Siqueira, conhecido como João Paciência, foi condenado a 14 anos e 7 meses de prisão em regime fechado pela acusação de mandar matar o radialista Hamilton Alves, da cidade de Jaru. A decisão foi proferida após julgamento do Tribunal do Júri, em processo conduzido com base na denúncia apresentada pelo Ministério Público de Rondônia.

A acusação foi sustentada pelos promotores de Justiça Marcus Alexandre de Oliveira e Luis Tiago Fernandes, integrantes do Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ), que exibiram ao colegiado, áudios e outros materiais considerados fundamentais para comprovar a dinâmica do planejamento criminoso. Segundo o Ministério Público, o atentado foi motivado por críticas e denúncias feitas pelo radialista em seu programa de rádio.

A tentativa de homicídio ocorreu em 20 de abril de 2018, por volta das 14h, na região conhecida como “Curva da Morte”, trecho da BR-364. Conforme a investigação, Hamilton Alves dirigia uma caminhonete quando foi surpreendido por dois homens que se aproximaram e efetuaram seis disparos. Baleado, o comunicador perdeu o controle do veículo e caiu em uma ribanceira. Ele foi socorrido por moradores que passavam pelo local e encaminhado a Porto Velho.

O ex-prefeito também respondia por outra tentativa de homicídio, mas, quanto a essa segunda acusação, os jurados decidiram pela absolvição.

Com a sentença estabelecida, João Paciência deverá cumprir pena em regime fechado. O caso encerra um dos episódios de maior repercussão envolvendo profissionais de comunicação na região central de Rondônia, destacando-se pela gravidade da motivação e pela relevância da atuação do Ministério Público no julgamento.

Da Redação O Minuto Notícia – Informação é Poder!