No embalo de Bruno Henrique & Cia, o Flamengo segue fazendo história e vai decidir a Libertadores contra o Palmeiras. Nesta quarta-feira, o time de Renato Gaúcho venceu o Barcelona (EQU) no Estádio Monumental, repetindo o placar do jogo de ida, no Maracanã: 2 a 0, novamente com dois gols do camisa 27. A equipe, agora, tentará conquistar a América pela segunda vez em três anos.
O rival do Flamengo na final da Libertadores será o Palmeiras, que superou o Atlético-MG após empates em 0 a 0, em São Paulo, e 1 a 1, em Belo Horizonte. A decisão será no Estádio Centenário, em Montevidéu, no dia 27 de novembro.
Golaço: Bruno Henrique abre o placar
A escalação ideal do Flamengo – formada por 11 jogadores com passagens por seleções – ficou em campo apenas por oito minutos. David Luiz, com dores na perna esquerda, foi substituído por Gustavo Henrique. O jogo, contudo, estava à feição do Rubro-Negro. O Barcelona, empurrado pela torcida e precisando de, ao menos, dois gols, partiu para cima, assim como havia feito no Maracanã.
Diego Alves repete atuação e segura o rival
O gol foi um balde de água fria para as pretensões do Barcelona, que passou a precisar de quatro gols para ir à terceira final da Libertadores de sua história. O jogo, contudo, seguiu franco, com boas chances lado a lado. Tanto que, assim como no Maracanã, Diego Alves foi exigido e correspondeu muito bem. Foram cinco defesas antes do intervalo, que garantiram a vantagem do Rubro-Negro.
‘Repeteco’ do Flamengo em Guayaquil
O time de Fabián Bustos, na volta do intervalo, foi para o “tudo ou nada”, repetindo a pressão na saída de bola. O castigo foi o mesmo do primeiro tempo. Troca de passes rápidos do Flamengo até a enfiada de Gabigol para Everton Ribeiro. E, no melhor estilo “faz e me abraça”, o capitão tocou para Bruno Henrique fazer o segundo gol no Monumental – o quarto na semifinal.
O 2 a 0 pôs fim às esperanças do time mandante, mas o Barcelona honrou a presença dos torcedores no Monumental. Buscou o gol de honra até o fim e, tirando um lance ou outro, não apelou para a violência. A torcida – que voltou às arquibancadas após mais de 18 meses – reconheceu a entrega e a boa campanha da equipe na Copa Libertadores e aplaudiu o time ao fim do jogo.
Autor: Matheus Dantas