Um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, furou o bloqueio montado pela Polícia Militar e invadiu a rampa e a área superior do prédio do Congresso Nacional, em Brasília, DF neste domingo, 08 de janeiro.
Os manifestantes estavam concentrados no Quartel-General do Exército, na capital federal e desceram em direção a Esplanada dos Ministérios na tarde deste domingo, escoltados pela Polícia Militar.
Imagens divulgadas nas redes sociais por manifestantes bolsonaristask, mostram que o grupo invadiu os prédios dos Três Poderes e acabaram promovendo um quebra-quebra na parte interna das instituições.
Vídeos divulgados por pessoas que estão dentro do STF, por exemplo, mostram pessoas quebrando assentos do plenário. No Palácio do Planalto, mesas e vidros também foram quebrados.
A Rede Globo de Televisão, numa investida severa, avaliada e parcial-extremista, taxou em matérias escritas e reportagens exibidas durante o dia, os manifestantes de “terroristas”. Vale citar que estavam todos desarmados.
Tratados como bandidos perigosos, as mulheres, homens, jovens e até crianças que participaram das manifestações pacíficas, direitos garantidos pela Constituição, também foram tratados, taxados, rotulados da mesma forma.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, localizado dentro do edifício.
Depois, o grupo tentou invadir, com sucesso, o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local onde o presidente da República despacha, em Brasília. O petista não está na capital federal neste momento e, sim, em Araraquara, para visita ao município do interior paulista após os estragos causados pelas chuvas.
Manifestantes invadiram, ainda, o edifício do STF. No local, vidros foram quebrados e objetos destruídos nas dependências da Corte. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram inicialmente que a porta que o ministro Alexandre de Moraes utiliza para guardar a toga foi arrancada.
Diversas autoridades, como a ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), repudiaram as invasões. O episódio fez ainda com que o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que foi ministro de Justiça na gestão de Jair Bolsonaro, foi demitido do cargo.
O Minuto Notícia – Informação é Poder!