Virou chacota! O humorista Léo Lins, que trabalha com Danilo Gentilli do Sbt, no programa The Noite, divulgou um vídeo onde faz campanha para a prefeitura de Ji-Paraná (RO), a maior cidade do interior de Rondônia.
O humorista não poupou críticas a eleitores, que conforme suas declarações, “elege qualquer um”, muito menos aos atuais comandantes do município.
Léo destaca o nome da cidade iniciado com “Ji”, que em tupi-guarani significa ‘ao contrário’ e a partir daí, são feitas uma séria de pontuações, mostrando a deficiência no caráter do eleitor e dos políticos eleitos.
Léo Lins chega a citar o bairro Primavera em Ji-Paraná, que é tido como um dos mais violentos da Região Central. “No mundo inteiro, primavera é quando as flores nascem. Aqui, primavera é onde as pessoas morrem”, debocha.
Um pouco sobre Ji-Paraná
Antes de seguir pontuando as críticas feitas pelo humorista, é preciso lembrar que Ji-Paraná, é uma cidade das mais bonitas da Região Norte e que tem atualmente, mais de 150 mil habitantes.
Tem comércio forte, é industrializada e dona de uma das riquezas naturais invejadas por diversos países. Ji-Paraná tem o rio Machado, exuberante por sua própria beleza, além de pontos turísticos e um clima que possibilita produzir tudo o que for plantado. E quem planta colhe, vale lembrar isto ao Léo Lins.
A população do município é composta por uma miscigenação de culturas do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, especialmente. Mas tem gente de todos os cantos do Brasil e de fora do país. A diversidade cultural é imensa e isto, a torna ainda mais atrativa. É uma cidade bonita e que orgulha seus munícipes.
Ji-Paraná fica no centro do Estado e, por isso, é chamada de “O Coração de Rondônia”. Sua geografia é uma das mais privilegiadas de toda a Região Norte. Mas Léo Lins não se atentou a isto. Ele apenas olhou o lado ruim, que dissesse de passagem, existe em todo mundo e em todos os lugares. Ele apenas quis ofender de forma direta, a fim de atingir politicamente alguém, pode ter acertado em cheio a boa e trabalhadora população.
Seguem as ofensas
O humorista na sua apresentação da cidade, fazendo entender que o eleitor gosta de político corrupto, cita candidatos que devem milhões para o erário e ainda assim, foram eleitos. “Acho que o único fator para eleger alguém em Rondônia, é ter menos processo que o Rafinha Bastos”, que é outro humorista que já esnobou o Estado de Rondônia, noutras oportunidades.
Léo destaca problemas sociais da cidade e lembra promessas de campanha do atual prefeito, que foi eleito em 2020 e aproveita para pegar pesado, citando apenas o que não dá certo, tanto politicamente, quanto corriqueiramente na vida das pessoas. Chega quase a ser pessoal. É um ataque frontal, sem regras, nem dó.
Léo Lins lembrou o fato de uma pessoa que foi levada numa carroça para o hospital municipal. A época, foi confirmado que a pessoa estava com suspeita de Covid-19. “No meu governo, toda carroça que estiver indo para o hospital, terá um galo para servir de sirene”.
Além de Ji-Paraná, o humorista ataca também a cidade vizinha de Presidente Médici (RO), destacando que não há atrações no município, inferiorizando a estrutura cultural, socioambiental e turística da cidade.
O que o humorista não se atentou em pesquisar, se é que ele pesquisou, é que Presidente Médici, possui o maior sítio arqueológico do Estado de Rondônia, sendo conhecido internacionalmente. Nas suas colocações ele foi infeliz demais.
Léo segue ofendendo, lembrando situações como a do papai Noel que pegou fogo, afirmando que a cidade é muito quente. “A cidade é tão quente, que uma onça veio para a cidade em busca de uma sala com ar-condicionado, o que faz todos pensarem que somos uma cidade sem civilização, já que as ruas estão cheias de onça e o bolso dos políticos, cheios de lobos-guará”, fazendo alusão a nota de R$ 200.
O humorista lembra que a cidade já registrou o maior número de acidentes de trânsito no país. A ofensa é tanta, que Léo destaca que o eleitor ji-paranaense gosta de eleger quem é envolvido com o tráfico de drogas e ao falar do seu show, dá a entender que a população não tem condições de pagar.
Assista ao vídeo abaixo:
Nelson Salim Salles com informações do SegundoNews