Rondônia, 28 de abril de 2024
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IBGE: pesquisa indica estabilidade nos valores dos rendimentos médios dos rondonienses

Em Rondônia, 19,5% dos trabalhadores tinham ensino superior em 2022. Homens são maioria no mercado de trabalho.

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) indica que houve estabilidade ao longo da série histórica em relação aos rendimentos médios habitualmente recebidos pelos rondonienses por todos os trabalhos. Em valores corrigidos, no ano de 2012, um trabalhador rondoniense recebia mensalmente em média R$ 2.257,00, passando para R$ 2.334,00 no ano de 2022.

A estabilidade também ocorreu acerca dos rendimentos por outras fontes, como aposentadoria, pensão alimentícia, aluguel, entre outros. Em valores corrigidos, os rondonienses com este tipo rendimento receberam R$ 1.183,00 mensais no ano de 2012 e R$ 1.346,00 em 2022.

A PNAD Contínua – Rendimentos de todas as fontes também analisa acerca dos rendimentos por programas sociais. Verificou-se que, em 2022, 11,3% dos domicílios rondonienses tinham alguém que recebia Bolsa Família/Auxílio Brasil. A média é inferior às taxas brasileira e da Região Norte: 16,9% e 29,1% respectivamente.

Nos domicílios rondonienses com algum beneficiário, o rendimento médio per capita era de R$ 563,00, um pouco acima das médias do Brasil (R$ 533,00) e da Região Norte (R$ 525,00).

Em relação ao número médio de moradores por residência, em Rondônia, nos domicílios que receberam Bolsa Família/Auxílio Brasil, esta média era de quatro pessoas, enquanto que nos domicílios que não receberam o benefício a média era de 2,7.

Em Rondônia, 19,5% dos trabalhadores tinham ensino superior em 2022

A PNAD Contínua – Rendimentos de todas as fontes mostra que aumentou a participação de pessoas com nível superior no mercado de trabalho em Rondônia. Em 2012, 10,5% (73 mil) das 695 mil pessoas ocupadas no estado tinham este nível de instrução. Já em 2022, os trabalhadores com ensino superior completo representaram 19,5% (162 mil) do total de 828 mil pessoas ocupadas.

Apesar do aumento da representação do grupo com nível de instrução maior, Rondônia ainda apresenta índice menor que o brasileiro. Em todo o país, no ano de 2022, 22,9% dos 95 milhões de trabalhadores haviam concluído o ensino superior. Comparando com as demais Unidades Federativas, Rondônia tem a décima menor participação de trabalhadores com ensino superior entre o total de trabalhadores.

Ainda em relação ao grupo de trabalhadores com ensino superior, nota-se que, em 2022, os rondonienses tiveram o quarto menor rendimento habitual do país e o menor da Região Norte. Em Rondônia, um trabalhador com este nível de instrução recebeu, em média mensal, R$ 4.022,00, quase o dobro que um trabalhador com ensino médio completo (R$ 2.055,00).

As menores médias de rendimentos habituais por trabalhadores com ensino superior foram registradas no Maranhão (R$ 3.783,00), Alagoas (R$ 3.799,00) e Bahia (R$ 3.904,00). Já as maiores foram no Distrito Federal (R$ 7.696,00), Rio de Janeiro (R$ 6.369,00) e Paraíba (R$ 6.313,00).

Homens são maioria no mercado de trabalho rondoniense

Outro ponto observado na pesquisa é que os homens têm uma participação mais expressiva no mercado de trabalho rondoniense que as mulheres. Em 2022, eles representavam 62,4% (516 mil) dos 828 mil trabalhadores.

Constata-se ainda que o rendimento habitualmente recebido por todos os trabalhos das mulheres é menor que o rendimento dos homens. Em média, um rondoniense recebeu R$ 2.554,00 em 2022, enquanto que uma rondoniense recebeu R$ 1.971,00. A diferença por gênero também é percebida em nível nacional. Os trabalhadores homens tiveram rendimento de R$ 2.920,00 e as trabalhadoras receberam R$ 2.303,00.

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