O ex-governador de Rondônia em duas oportunidades e ex-senador Ivo Cassol, está fora das disputas eleitorais para o Palácio Rio Madeira, em 2022.
Ivo Cassol aguardava com muita expectativa a análise que lhe fosse favorável da ADI 6630 (Ação Direta de Inconstitucionalidade), incumbida ao Supremo Tribunal Federal (STF), que optou durante a tarde desta quarta-feira, dia 09 de março, não analisar o mérito.
Cientistas políticos, jornalistas, aliados de Cassol e pretensos assessores, divulgaram amplamente que a análise poderia flexibilizar a Lei da Ficha Limpa, contando o prazo de inelegibilidade de políticos a partir do trânsito em julgado da condenação e não com o cumprimento das penas, o que diretamente favoreceria o ex-governador e ex-senador Ivo Cassol, que agora fica mesmo fora das eleições desse ano.
A assessoria do político, que é uma das grandes lideranças de Rondônia, ainda não se manifestou. Vale citar que, mesmo sendo um grande influenciador, Cassol nunca conseguiu emplacar alguns dos seus mais importantes apadrinhados, como foi o caso do “amigo” Expedito Junior que perdeu tudo o que disputou, praticamente após deixar o senado, quando perdeu o mandato para Acir Gurgacz, nem a esposa, dona Ivone Cassol, que concorria como suplente no senado, além da irmã Jaqueline Cassol, que tentou o governo do estado.
Conforme informações, Ivo Cassol foi condenado a quatro anos de prisão, com pena iniciada em 2018. Ele ainda precisa cumprir mais 8 anos de inelegibilidade.
Nelson Salim Salles, com informações do TSE