Rondônia, 25 de novembro de 2024
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Julgamento do assassino de Laryssa Victoria é transferido mais uma vez e não há nova data marcada

De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ-RO), o processo está em trâmites entre as comarcas de Ji-Paraná e Ouro Preto.

Autor:
Ronaldo dos Santos Lira — Foto: Reprodução/Facebook

A Justiça de Rondônia transferiu o local de julgamento do acusado de matar a adolescente Laryssa Victoria e enterrar o corpo dela no próprio quintal. Ronaldo dos Santos Lira seria julgado em Ouro Preto do Oeste, mas o júri foi transferido para Ji-Paraná (RO).

Com essa mudança no processo, o julgamento que estava previsto para acontecer na próxima terça-feira (25) foi suspenso e ainda não há uma data para acontecer.

De acordo com o Tribunal de Justiça (TJ-RO), o processo está em trâmites entre as comarcas de Ji-Paraná e Ouro Preto. O processo está em segredo de Justiça e, por este motivo, maiores detalhes não podem ser divulgados.

Acusação

A Justiça acatou a denúncia feita pelo Ministério Público de Rondônia (MP-RO) contra Ronaldo dos Santos Lira em maio de 2022. Ele deve ser julgado por feminicídio, estupro, fraude processual qualificada e ocultação de cadáver.

No fim de março, mais de um ano após a morte de Laryssa, o laudo pericial feito no corpo dela ficou pronto e confirmou que ela foi estuprada por Ronaldo dos Santos Lira antes de ser morta e enterrada, segundo a família.

Na denúncia feita pelo Ministério Público de Rondônia (MP-RO), Ronaldo dos Santos Lira já havia sido acusado por estupro, devido aos indícios encontrados no corpo da adolescente no exame de necropsia. O laudo recente pode entrar como uma prova cabal da acusação.

Na ocasião, a defesa do acusado informou que pediria uma contraprova.

Caso Laryssa

Laryssa Victória, de 17 anos, é encontrada morta e enterrada em quintal da casa de suspeito, em Ouro Preto, em RO — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A morte de Laryssa chocou a população e a família pela crueldade. Ronaldo dos Santos Lira confessou à polícia que matou a adolescente pelo “desejo de matar” que tinha desde a infância.

Ele teria usado a bolsa da própria vítima para tentar um estrangulamento, depois a esfaqueou no pescoço e “assistiu ela sangrar”. O acusado narrou no interrogatório que enquanto Laryssa morria, ele ria de prazer.

O corpo da adolescente foi encontrado enterrado no quintal de Ronaldo dos Santos Lira, dois dias depois que ela saiu de casa para se encontrar com amigas e não voltou.

 



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