A seca antecipada do rio Madeira tem causado sérios impactos em Porto Velho (RO), colocando a cidade em estado de emergência e dificultando a navegação e o escoamento de produtos.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros de Rondônia (Sindipetro), essa situação tem levado a um aumento de mais de 5% no valor dos combustíveis em menos de um mês.
De acordo com o Sindipetro, a mudança na logística, com a necessidade de utilizar o transporte rodoviário devido à baixa navegabilidade do rio, tem elevado os custos para os revendedores de combustíveis.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também destaca que sua função é promover a regulação, contratação e fiscalização das atividades econômicas da indústria do petróleo e gás natural.
Uma pesquisa realizada pela ANP mostra os preços dos combustíveis nas bombas em Porto Velho entre os dias 28 de setembro e 26 de outubro. Os dados revelam um aumento significativo nos preços:
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Etanol: R$ 4,97 (28/09) para R$ 5,36 (26/10) – aumento de 7,8%
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Gasolina Aditivada: R$ 6,98 (28/09) para R$ 7,35 (26/10) – aumento de 5,3%
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Gasolina Comum: R$ 6,87 (28/09) para R$ 7,28 (26/10) – aumento de 5,9%
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Diesel Comum: R$ 6,36 (28/09) para R$ 6,72 (26/10) – aumento de 5,6%
Esses aumentos refletem a pressão sobre os preços devido às dificuldades logísticas causadas pela seca. O Sindipetro alerta que, se a situação persistir, os preços podem continuar a subir, impactando ainda mais a economia local e os consumidores.
A população de Porto Velho e de outras regiões de Rondônia, deve estar atenta às mudanças nos preços dos combustíveis e buscar alternativas para minimizar os impactos financeiros.
A situação também destaca a importância de políticas públicas voltadas para a gestão de recursos hídricos e a infraestrutura de transporte, visando mitigar os efeitos de eventos climáticos extremos.
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