Rondônia, 28 de março de 2024
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Mafrig entra em contato com funcionários demitidos e vai pagar indenizações

Audiência de conciliação foi realizada nesta segunda-feira (11). Empresa informou que não vai comentar sobre o resultado da audiência.

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A Marfrig entrou em acordo com o sindicato que representa os trabalhadores demitidos pela empresa em Ji-Paraná (RO) e o Ministério Público do Trabalho (MPT). A audiência de conciliação foi realizada nesta segunda-feira (11) e, além de outros benefícios, o frigorífico deverá pagar uma indenização em dezembro deste ano.

Durante a audiência ficou acordado que:

  • A empresa vai pagar uma indenização no valor de um salário mínimo no dia 15 de dezembro;
  • a empresa também vai pagar o vale-alimentação aos ex-funcionários até dezembro deste ano;
  • os trabalhadores vão receber o pagamento referente ao salário de 14 dias, de forma indenizatória;
  • as rescisões serão pagas até o dia 15 de outubro;
  • a empresa deve buscar cursos junto ao sistema “S” para oferecer aos ex-funcionários, como forma de qualificação profissional.

Na sessão, a empresa também informou que cerca de 70 funcionários manifestaram interesse em serem transferidos para a planta de Chupinguaia (RO). Para esses, será dada uma ajuda de custo no valor de R$ 1,5 mil para auxiliar nas despesas com a mudança.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de Rondônia (Sintra-intra) informou que buscava uma indenização maior, mas após a reforma nas leis trabalhistas, a demissão em massa é autorizada sem a necessidade de direitos adicionais ao trabalhador. Por isso, concordaram com os termos propostos.

Demissão em massa

Marfrig em Ji-Paraná (RO)’ — Foto: Reprodução/TRT-RO

No dia 27 de setembro a empresa Marfrig informou aos cerca de 950 funcionários da planta de Ji-Paraná que a unidade seria fechada, pois o prazo de arrendamento do prédio estaria encerrando. De acordo com a empresa, foi dada a opção aos funcionários para que fossem realocados no frigorífico de Chupinguaia, distante cerca de 300 quilômetros da cidade.

O sindicato que representa os trabalhadores acionou a Justiça e o Ministério Público do Trabalho para que as demissões fossem suspensas. No dia 30 de setembro, a Justiça determinou a paralisação dos desligamentos até que houvesse uma negociação com o sindicato e a apresentação de alternativas à demissão em massa.

Por Rede Amazônica



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