Rondônia, 25 de novembro de 2024
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Ministério da Saúde garante abastecimento de medicamentos e de vacinas no RS

Estoques no estado foram reforçados com mais de 300 mil doses de imunizantes. População é chamada a se vacinar

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O Ministério da Saúde informa à toda a população do Rio Grande do Sul que não há desabastecimento de vacinas e medicamentos no Estado.
 
Desde 5 de maio, foram enviadas ao estado gaúcho mais de 300 mil doses das vacinas contra tétano, difteria, hepatites A e B, coqueluche, meningite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola, raiva e picadas de animais. 

Além dessas, há outras 926 mil doses que já estavam previstas na rotina de entrega ao Rio Grande do Sul. Portanto, o estado segue sem registros de desabastecimento de qualquer imunizante. O mesmo vale para os medicamentos, como a insulina, que têm sido enviados e repostos no estado.

Quem explica é o diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti. “Estamos fazendo todos os esforços para repor os estoques perdidos com as enchentes; não apenas de vacinas, mas também da rede de frio para seu armazenamento.”

O Ministério da Saúde também tem reforçado a importância da vacinação contra a gripe, a Covid-19, o tétano e a hepatite. As doenças são comuns durante desastres como o que a população tem enfrentado. O governo federal tem mantido os estoques abastecidos e a Secretaria Estadual de Saúde está distribuindo os imunizantes para as unidades de saúde que não foram afetadas pelas chuvas, para os pontos de atendimento emergenciais e os abrigos.

O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, destaca que os cuidados devem ser aumentados até mesmo para a população que não está desabrigada. “Doenças de transmissão respiratória são agravadas em ambientes fechados e com maior número de pessoas. Mesmo aquelas que estão em casa podem adoecer. Mas temos um cuidado especial com as que estão em abrigos”, explica.

Importância da vacina antitetânica

Vale lembrar que as vacinas Pentavalente — DTP e dT — protegem contra o tétano, que é considerado uma doença grave. A vacina antitetânica é aplicada ainda na infância, mas precisa de doses de reforço ao longo da vida. 

O Ministério da Saúde recomenda que a vacina antitetânica seja aplicada em caso de ferimentos, cortes na pele, contato de mucosas com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. Em função dos desastres climáticos, é  importante reforçar a dose de antitetânica em pessoas que tiveram contato com entulhos e destroços para prevenir a infecção por tétano.
 

Pixel Brasil 61



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