
O Ministério Público denunciou dois indivíduos envolvidos em ataques à sede do jornal eletrônico Rondoniaovivo, em Porto Velho. A acusação inclui os crimes de dano qualificado pelo emprego de grave ameaça e disparo de arma de fogo em via pública.
Ambos os suspeitos são investigados na Operação Tango, deflagrada no dia 2 de agosto de 2023, fruto de uma atuação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com a Polícia Federal.
O inquérito, encerrado em 2024, apontou que o atentado foi praticado por duas pessoas. Um dos prováveis motivos seria a publicação de matérias pelo jornal Rondoniaovivo, que revelaram que um dos suspeitos utilizava uniforme da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), apresentava-se publicamente como policial e supostamente participava de ações policiais, embora não fosse integrante da corporação.
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) requer a fixação de um valor mínimo a título de indenização pelos danos materiais causados ao jornal, além de uma indenização por dano moral coletivo.
Esta indenização visa reparar a grave ofensa à liberdade de manifestação, expressão, imprensa e ao direito de informação, considerando a motivação do crime e o contexto em que foi praticado.
O objetivo é não apenas proteger a vítima direta do atentado, mas também todos os profissionais da imprensa rondoniense e quaisquer outras pessoas com convicções ideológicas divergentes daquelas violentamente defendidas pelos denunciados.
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