A nova rodada do auxílio emergencial de R$ 250 em média já injetou mais de R$ 5 bilhões em pagamentos por meio digital este ano. De 6 de abril a 15 de junho, foram registrados R$ 3,9 bilhões pagos em boletos e para concessionárias de serviços públicos e R$ 1,2 bilhão diretamente em compras por débito virtual por aplicativo, de acordo com a Caixa Econômica Federal.
Só em um único dia, em 14 de junho, por exemplo, foram gastos R$ 16,2 milhões em pagamentos virtuais. Os beneficiários utilizam o aplicativo Caixa Tem como cartão de débito normal, com o QR code passando nas maquinhas de pagamento ou como cartão virtual em compras via intenet ou boletos, para pagamentos em geral e contas como as de luz, água e telefone.
Mas o impacto do auxílio emergencial no comércio caiu pela metade neste ano se comparado ao mesmo período de 2020. As compras diretas em supermercados, farmácias e lojas passaram de R$ 2,6 bilhões, no ano passado, para R$ 1,2 bilhão, neste ano, uma queda de 53%.
“O programa teve R$ 300 bilhões de recursos do governo federal no ano passado, o que correspondia por volta de dez anos de Bolsa Família. Para este ano, são previstos R$ 44 bilhões para as quatro primeiras parcelas”, explica o economista Rodrigo Mariano, da Apas (Associação Paulista de Supermercados), sobre a diferença do custo deste ano.
Inicialmente, estão previstas na nova rodada quatro parcelas com valor médio de R$ 250, mulheres chefes de família recebem R$ 375 e pessoas que vivem sozinhas, R$ 150. O total de beneficiados atinge 39 milhões. O governo já admitiu que vai prorrogar por mais três meses, com o mesmos valores.
No ano passado, as cinco primeiras parcelas foram de R$ 600 e mais quatro de R$ 300, além do dobro do valor para as mães solteiras. O total pago chegou a R$ 293,1 bilhões para 67,9 milhões de pessoas.
Do R7.com