A Polícia Civil de Rondônia deflagrou uma operação que revelou uma sofisticada estrutura criminosa atuando dentro da Assembleia Legislativa do Estado (ALERO). O grupo, liderado por um servidor público, mantinha um esquema de desvio de verbas por meio da nomeação de “cargos fantasmas”.
As investigações apontam que servidores eram nomeados para cargos comissionados de assessor, recebendo remuneração mensal sem exercerem qualquer função pública. Muitos deles continuavam trabalhando em outros locais. Além disso, parte dos envolvidos contratava empréstimos consignados junto ao Banco do Brasil, cujos valores eram rapidamente distribuídos entre os integrantes da organização criminosa.
A Justiça decretou a prisão preventiva do líder do grupo, além de autorizar buscas e apreensões em oito endereços, incluindo residências e dependências da ALERO. Também foram impostas medidas cautelares, como a suspensão de três servidores por 90 dias e a proibição de acesso a repartições públicas e contato com testemunhas.
O nome da operação, “ouro de areia”, faz referência à natureza do crime: uma falsificação que aparenta valor onde nada existe. Segundo a Polícia Civil, o esquema utilizava um véu de legitimidade — cargos, nomeações e documentos oficiais — para mascarar o desvio de recursos públicos e o pagamento a servidores fantasmas.
Em nota, a Polícia Civil de Rondônia reafirmou seu compromisso com a transparência, a ética e o combate firme à corrupção, assegurando que os recursos públicos serão aplicados em benefício da sociedade. Da Redação O Minuto Notícia – Informação é Poder!