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PF desmonta grupo criminoso que enviou ao menos uma tonelada de cocaína de RO para o CE

102 mandados judiciais são cumpridos pelos agentes da PF, sendo que 42 deles são de prisão preventiva.

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PF desmonta grupo criminoso que enviou ao menos uma tonelada de cocaína de RO para o CE

Esquema de envio de drogas e lavagem de dinheiro é descoberto pela PF em Rondônia Uma organização criminosa, especializada no tráfico de drogas, está sendo alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (1°). Segundo investigações da Operação Alcance, os criminosos enviaram ao menos uma tonelada de cocaína de Rondônia para o Ceará. Ao todo, 102 mandados judiciais são cumpridos pelos agentes da PF, sendo que 42 deles são de prisão preventiva e outros 60 de busca e apreensão. Os mandados de prisão são cumpridos nas seguintes cidades Porto Velho (RO) Fortaleza (CE) Boa Vista Cacoal (RO) Guajará-Mirim (RO) Santa Luzia (MG) As investigações da Operação Alcance começaram há um ano, em agosto de 2020, após a PF identificar a quadrilha atuando em Porto Velho.

Esquema de envio de drogas e lavagem de dinheiro é descoberto pela PF em Rondônia Esquema de envio de drogas e lavagem de dinheiro é descoberto pela PF em Rondônia

Em novembro do ano passado, o líder do grupo chegou a ser preso e, a partir disso, a PF diz ter descoberto a ‘magnitude das transações’. O que se sabe até agora: Os integrantes da quadrilha tinham duas atuações diferentes: em um deles, o núcleo ficava responsável na remessa de droga através de carretas para o Ceará e outro ‘cuidava’ da ocultação do patrimônio. O dinheiro do tráfico era depositado em contas bancárias de interpostas pessoas e empresas, que então recebiam cerca de 3% do valor movimentado; Uma dessas empresas investigadas nem tinha sede física e chegou a movimentar R$ 85 milhões somente em 2020; Em 15 dias, o grupo chegou a receber R$ 1,5 milhão pelo tráfico; Sete remessas de drogas enviadas de RO para o CE foram apreendidas, totalizando uma tonelada de cocaína; Ainda de acordo com a PF, parte do patrimônio da organização criminosa era ‘escondido’ em postos de gasolinas, empresas, garagem de veículos, sítios, motos aquáticas e imóveis de luxo.