É muito conhecido em Pimenta Bueno (RO), o soldado da Polícia Militar que foi preso nesta semana, acusado de abusos contra menores de idade, inclusive os três filhos, em São Francisco do Guaporé (RO).
Há informações de que a esposa e uma terceira pessoa, que seria amante do acusado, estão envolvidas nos casos de abusos que eram gravados e divulgados numa página na internet.
O crime só teria sido descoberto após o militar ter vendido um tablete onde parte das imagens de abusos estariam armazenadas na memória. Ele vendeu sem checar o equipamento.
Quando o comprador levou para fazer a formatação, foi surpreendido com imagens horríveis, que de acordo com as autoridades, teriam sido gravadas pelo militar com apoio da esposa e de uma outra mulher envolvida.
É possível, conforme as denúncias, ver imagens do militar tendo relação intima com as duas mulheres, supostamente na presença das quatro crianças, que tinham 02, 09, 10 e 12 anos. A filha dele tem apenas dois anos de idade e também teria sido abusada, desde o primeiro ano.
Comunicado do Comando-Geral da Polícia Militar em Rondônia
“O policial segue em reclusão e disponibilidade judicial. As medidas administrativas e disciplinares estão sendo tomadas conforme a gravidade do fato. O Comando-Geral da PM repudia qualquer conduta que vá de encontro aos princípios éticos e legais que regem suas atividades e ressalta que a ação isolada não reflete os valores e padrões da corporação como um todo”, afirma o comunicado.
As mulheres seguem presas preventivamente e as crianças recebem todo o apoio necessários de profissionais de saúde, psicólogos e do Conselho Tutelar.
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O militar é acusado de abusar sexualmente dos três filhos e de mais um garoto de dez anos de idade, que segundo informações era levado pela amante do casal.
Uma informação divulgada pelo Programa Comando na TV, que vai ao ar pela TV Suruí Cacoal, canal 15.1 HDTV, confirma que o militar confessou os crimes e ainda disse que o motivo seria por ele ter sido vítima de abusos na sua infância.
Ele foi conduzido para a Corregedoria da Polícia Militar em Rondônia, na capital, onde aguarda para responder pelos crimes na Justiça.
Nelson Salim