Rondônia, 3 de maio de 2024
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Policial Militar morto em confronto com colegas em Jaru enfrentava problemas psicológicos há tempos

Romildo Rodrigues era sargento PM da reserva remunerada. Ele chegou a comandar do destacamento de Governador Jorge Teixeira.

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Romildo Rodrigues era militar da reserva. Ninguém sabe o que provocou o suposto surto: Foto: Jaru Online

O sargento Romildo Rodrigues, idade não informada, morto com um tiro de fuzil no rosto ao reagir a abordagem de uma Guarnição do 8º Batalhão, onde ele serviu por muitos anos, estava enfrentando problemas psicológicos havia anos.

Romildo morava sozinho ultimamente. Segundo informações, um dos filhos dava muita assistência e atenção ao pai, especialmente após ele ter sido diagnosticado com depressão.

Romildo era tido na cidade como uma pessoa muito boa, tranquila e sossegada. O que teria provocado o desentendimento dele com as pessoas envolvidas, ainda não foi esclarecido de fato, mas o negócio mal resolvido de um carro foi o estopim para a confusão.

A reportagem buscou conseguir as imagens das câmeras de monitoramento do estabelecimento e de comércios da região, mas ninguém respondeu as tentativas da redação.

Apesar do enfrentamento dos problemas psíquicos, Romildo não tinha comportamento violento, conforme amigos mais chegados relataram.

O que teria impulsionado o militar a sacar o revólver e ameaçar uma das vítimas, inclusive segundo informações, encostando a arma na cabeça de um dos homens que estava no local, ainda não foi totalmente esclarecido.

O 8º Batalhão da Polícia Militar é comandado pelo Tenente coronel Maurílio, que assim que soube do ocorrido, se deslocou para o local.

A delegada Cristiana Cuellar também esteve no local, onde acompanhou a coleta de evidências.

O monitoramento por vídeo, especialmente se tiver áudio, poderá esclarecer mais a fundo o que de fato provocou toda a situação, que por pouco não termina em uma tragédia ainda maior.

 



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