Rondônia, 25 de novembro de 2024
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POLIOMIELITE: doença não tem tratamento específico, apenas suporte de sintomas; vacinação é a principal prevenção

Ministério da Saúde reforça a importância de manter a cobertura vacinal para evitar reintrodução da pólio no país

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A poliomielite é uma doença infectocontagiosa causada pelo poliovírus, que — em casos mais graves — pode provocar quadros de meningite e até paralisia permanente. O infectologista Victor Bertollo, chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da Subsecretaria de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, explica que a pólio não tem tratamento específico, apenas suporte para os sintomas.

“Uma vez que a pessoa desenvolve a doença, o tratamento é de suporte. Por exemplo, se a pessoa não consegue mais respirar, a gente tem que usar aparelhos para ajudar ela a respirar, [como] a ventilação mecânica que é feita hoje em dia, e aguardar que a pessoa tenha uma recuperação espontânea, nos casos que vão ter recuperação. Então como não tem tratamento, o que a gente tem que fazer é prevenir, e a prevenção é a vacinação.”

Apesar de o Brasil ter recebido o certificado de eliminação do poliovírus selvagem do território nacional em 1994 — como resultado da intensificação da vacinação —, o vírus continua circulando em outros países. Por isso, o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, alerta os profissionais de saúde, pais ou responsáveis sobre a importância de vacinar os pequenos.

“A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e atualizar a situação vacinal se necessário.” 

Todas as crianças menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas contra a pólio de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação e na campanha anual. O esquema vacinal contra a poliomielite possui três doses de vacina inativada — aos 2, 4 e 6 meses de idade — e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, a gotinha. 

O Ministério da Saúde ressalta que a vacinação é a principal forma de manter o país livre da poliomielite. Por isso, as doses estão disponíveis durante todo ano nos postos de vacinação. 

Vale lembrar que a vacina protege as crianças por toda a vida e é segura.

Procure uma unidade básica de saúde e cuide bem dos nossos futuros campeões. Vamos nos unir ao Movimento Nacional pela Vacinação.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao

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