Nesta semana, o prefeito de Cacoal (RO), Adaílton Fúria (PSD), falou sobre os motivos de não realizar um concurso público, como havia prometido durante sua campanha eleitoral.
Fúria lembrou que essa é a meta, inclusive devido ao déficit de 30% em várias secretarias da administração, mas que devido a uma queda na arrecadação municipal, citando também a diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), é impossível neste momento.
“Devido a queda de arrecadação, os gestores de todos os municípios do país estão impedidos de realizar concursos públicos neste momento. É preciso ter cuidado com os ‘índices prudenciais’ que são levados em conta, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO). Para realizar um concurso público, é também preciso apresentar uma estimativa ao TCE/RO e atualmente o nosso índice prudencial está no limite”, disse.
Fúria também lembrou que há necessidades urgentes que exigem do gestor uma providencia a curto prazo. O prefeito disse que é preciso que medidas sejam tomadas de maneira que a população não seja desassistida.
“Vamos neste momento contratar médicos, técnicos em enfermagem e enfermeiros, além de uma equipe multifuncional que estão em falta. A saúde pública não consegue esperar a arrecadação aumentar, os repasses do governo federal aumentarem nem a realização de um concurso”, pontuou.
Ainda conforme o prefeito durante a entrevista, a realização de um concurso público pode custar aos cofres do município até R$ 1,5 milhão, o que é dispendioso neste momento.
Com informações da TV Allamanda Cacoal
