A Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd), em Espigão do Oeste (RO), foi forçada a suspender o fornecimento de água tratada para quase 30 mil pessoas, após o rio Palmeira, principal fornecedor de água bruta para o tratamento, ter secado.
O prefeito Weliton Campos cedeu entrevista recentemente e disse que: “a cidade cresceu e o rio desapareceu”, numa alusão a falta de cuidados com o meio ambiente de forma geral.
Ainda conforme Wéliton Pereira, um comitê de crise foi criado para tentar solucionar o problema. Vários municípios da região estão ajudando, especialmente Cacoal (RO), o primeiro a enviar caminhões pipa com água potável.
Segundo o prefeito Weliton, chega diariamente em torno de 1 milhão de litros de água potável, vindo de Rolim de Moura, Pimenta Bueno e Cacoal.
“Um dos objetivos do comitê, será o planejamento de perfuração de poços artesianos. Isso resolveria o problema de imediato e não oneraria o município que consome mais de 500 mil litros de água tratada todos os dias”, pontou o chefe do executivo.
“O comitê está propondo formas de contratar empresas para fazer estudo para perfuração de poços, pra gente momentaneamente resolver o problema”, disse em entrevista à Rede Amazônica.
No início da semana, a prefeitura de Espigão, decretou “Estado de Calamidade Pública”, após suspensão da coleta de água bruta do rio Palmeira.
A assessoria de comunicação da prefeitura disse que um trabalho ininterrupto está sendo feito pelo comitê que gerencia a crise. Câmara Municipal de Vereadores, sociedade civil organizada, associações, empresários, além de órgãos do Governo do Estado, estão imbuídos de solucionar a problemática.
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