Rondônia, 25 de novembro de 2024
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RIO DE JANEIRO: A importância da vacinação para manter crianças do estado livres da paralisia infantil

Queda na cobertura vacinal contra a pólio nos últimos anos aumenta o risco de reintrodução da doença no território brasileiro

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Manter a caderneta de vacinação das crianças atualizada é fundamental. A vacinação protege contra doenças graves, como a poliomielite. O Brasil eliminou a paralisia infantil, mas as autoridades de saúde alertam: altas coberturas vacinais são cruciais para evitar o retorno da doença. A Organização Mundial da Saúde, a OMS, recomenda uma cobertura de 95% para evitar a reintrodução da pólio. No entanto, o estado do Rio de Janeiro tem registrado taxas abaixo dessa meta. Em 2021, a cobertura vacinal em crianças menores de um ano no estado ficou em 55,81%. Em 2023, subiu para 70,43%.

A doutora Fernanda Fialho, pediatra da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, explica as graves consequências da pólio e reforça o chamado aos pais e responsáveis para que levem seus filhos às unidades básicas de saúde para vacinação.

“O vírus da paralisia infantil, da poliomielite, afeta a medula espinhal, então ele pode dar sintomas parecidos com meningite, rigidez de nuca, vômito, dor de cabeça e diarreia. É um vírus de transmissão que a gente chama de fecal-oral e o pior sintoma é quando começa a acometer os músculos, a causar paralisia, principalmente dos membros inferiores. Essa paralisia pode subir, acender e causar paralisia, inclusive, dos músculos respiratórios. E as pessoas podem morrer agudamente por insuficiência respiratória por paralisia muscular. Então, é fundamental que a gente siga com uma boa cobertura vacinal para impedir a entrada do vírus novamente em circulação no nosso país.”

Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, reforça a importância da vacinação regular para evitar o retorno da pólio ao país:

 

“A poliomielite é uma doença que, por muitas décadas, causou paralisia e morte em crianças. Só que essa doença não faz mais parte do nosso cenário epidemiológico graças à vacinação e o Brasil, desde 1989, não registra nenhum caso. Embora tenhamos eliminado a doença, ela ainda existe no mundo e pode ser reintroduzida no nosso país. Por isso, é muito importante que os pais levem seus filhos menores de cinco anos para checar a caderneta e fazer a vacinação.” 

Todas as crianças menores de cinco anos devem receber as doses necessárias de acordo com o calendário nacional de vacinação. O esquema vacinal inclui três doses inativadas aos dois, quatro e seis meses, além de doses de reforço com a vacina oral bivalente.

O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é a melhor maneira de proteger nossas crianças contra doenças evitáveis. As vacinas estão disponíveis durante todo o ano nos postos de vacinação, e é importante lembrar que são seguras e eficazes.

Procure uma unidade básica de saúde e contribua para a saúde dos nossos pequenos. Vamos juntos apoiar o Movimento Nacional pela Vacinação.
Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.

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