Pela segunda vez no mês de agosto, o Tribunal do Júri de Cacoal proferiu uma sentença de absolvição, reforçando a tese de legítima defesa.
Na última terça-feira, Lafaeti Andrade Rufino, de 41 anos, foi inocentado da acusação de homicídio contra Fernando Martins de Oliveira, de 39 anos, em um crime ocorrido em maio de 2024. O veredito dos jurados, que acolheu os argumentos da defesa, encerrou um caso que manteve Lafaeti preso por mais de um ano.
A morte de Fernando, teve início com uma discussão acalorada. Segundo as investigações, a vítima, confrontou Lafaeti Rufino para tirar satisfações sobre mensagens enviadas à sua companheira, que é a ex-mulher de Lafaeti. A tensão escalou rapidamente, culminando em uma agressão física quando Fernando desferiu um soco no rosto de Lafaeti.
Em resposta à agressão, Lafaeti se afastou, foi até seu carro e pegou uma arma de fogo. Ele disparou ao menos quatro vezes contra Fernando, que, segundo relatos, foi atingido pelas costas. Após os disparos, Lafaeti fugiu do local, mas se entregou posteriormente às autoridades.
Desde o início do processo, a defesa de Lafaeti Rufino sustentou a tese de que ele agiu em legítima defesa. Durante o julgamento, a argumentação foi centrada no fato de que o réu temia por sua vida após a agressão inicial. Lafaeti alegou que Fernando estaria armado e que, ao vê-lo se mover em direção à sua residência, temeu que ele buscasse a suposta arma, o que o levou a disparar para se proteger.
Apesar de ter sido preso temporariamente e, em seguida, ter sua prisão convertida para preventiva, Lafaeti aguardou o julgamento na cadeia. Durante a sessão no Tribunal do Júri, a defesa reforçou a narrativa de que o ato de Lafaeti foi uma reação desesperada a uma ameaça iminente.
Os jurados, após analisarem as evidências e os depoimentos, entenderam que a ação de Lafaeti se enquadrou nos parâmetros da legítima defesa, resultando na sua absolvição e na sua imediata libertação. O caso marca a segunda absolvição por legítima defesa no Tribunal do Júri de Cacoal neste mês. Redação do O Minuto Notícia – Informação é Poder
