Rondônia, 20 de maio de 2024
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Servidor suspeito de cobrar para agendar serviço gratuito de emissão de documentos é conduzido e ouvido pela Polícia em Vilhena, RO

O suspeito de cobrar por agendamentos, foi intimado e interrogado no início da tarde desta quinta-feira, 9 de maio. Há informações de que ele nega o crime.

Autor:
Unisp de Vilhena. Foto: Aline Lopes/G1

Após uma denúncia anônima feita na quarta-feira, 8 de maio, através do perfil de uma advogada de Vilhena (RO), que também é produtora de conteúdo digital, a Delegacia Regional da Polícia Civil instaurou um procedimento de investigação relacionado à “cobrança” para agendamento de vagas pelo sistema de identidade do Instituto Estadual de Identificação.

Esse agendamento é realizado por uma central em Porto Velho (RO). Descobriu-se que um servidor público estaria cobrando para prestar serviços de “despachante”, facilitando o agendamento junto ao sistema de atendimento, cuja fila é automática e gerenciada por um sistema em Porto Velho.

A investigação revelou que, uma vez que esses “despachantes” conseguem um agendamento, eles próprios o cancelam, gerando automaticamente no sistema uma vaga remanescente. Em seguida, eles cadastram a vaga vendida como se fosse uma nova vaga disponível.

Além de cobrar ilegalmente por um serviço que é gratuito, isso prejudica a população, viola o sistema de fila e ainda desvaloriza o serviço oficial da empresa terceirizada contratada para realizar os agendamentos para os usuários do serviço público.

Essa prática já foi comunicada ao órgão diretivo do Instituto de Identificação em Porto Velho, que está monitorando esses cancelamentos.

A Polícia Civil de Vilhena, alerta que qualquer cobrança para agendamento deve ser denunciada, pois constitui um desserviço à comunidade.

Há uma alta demanda por agendamentos, e um número limitado de atendimentos pré-agendados pela internet justamente para evitar filas e perda de tempo.

As pessoas que estão cobrando e as que estão pagando para burlar essa fila serão responsabilizadas criminalmente.

 

 

As informações são do Extra de Rondônia



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