O que já parecia brutal ganhou contornos ainda mais sombrios neste domingo, 24 de agosto, quando a Polícia Militar confirmou a prisão de três homens suspeitos de degolar Kleiton Dias Florêncio, de 26 anos, encontrado em um matagal na cidade de Chupinguaia (RO). O corpo apresentava perfurações nos braços, costas e região cervical, além de corte profundo no pescoço — prova de que o crime não foi apenas uma “briga de momento”. Segundo as investigações, a motivação estaria ligada ao desaparecimento de drogas que a vítima consumia junto aos suspeitos em uma residência. A cena do crime revelava sangue tanto dentro quanto fora da casa, o que apenas reforça a dimensão da violência.
A polícia chegou aos suspeitos de maneira quase irônica: um deles procurou atendimento médico no hospital municipal com cortes nas mãos e, claro, não conseguiu sustentar a versão sobre como teria se ferido. De incoerência em incoerência, os três acabaram presos. Coincidência ou não, todos apresentavam lesões compatíveis com faca e moravam em alojamentos de uma empresa da cidade.
Durante as diligências, foram apreendidas camisas manchadas de sangue e celulares. Câmeras de segurança ainda registraram a movimentação dos acusados, incluindo um deles já sem camisa e com curativo improvisado na mão. Até mesmo as versões dadas pelos suspeitos destoavam: enquanto um admitiu ter visto a vítima ser espancada por causa do “sumiço” das drogas, jurou não ter participado do assassinato. No fim, sobrou espaço até para a desculpa clássica — roupas jogadas no lixo e medo de facções criminosas.
Agora, o caso segue sob investigação, mas já escancara um retrato conhecido: violência, drogas e versões mal contadas que, de tão mal costuradas, acabaram servindo de prova. Da Redação – O Minuto Notícia – Informação é Poder!