Rondônia, 3 de maio de 2024
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Tem gente caindo de montão no golpe da novinha; há relatos de pessoas que tentaram suicídio

Golpistas conseguem convencer vítimas a receber nudes e a enviar. Após a troca de imagens e informações, eles iniciam o processo de chantagem e extorsão.

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Fique de olho com quem conversa pela grande rede

Pelo menos uma dúzia de golpes pelas redes sociais foram registrados em 2023, nas Regiões Central e Vale do Guaporé, em Rondônia. O modus operandi dos golpistas são os mesmos.

Conforme as vítimas que quiseram falar com as autoridades, eles entram em contato via rede social, inicialmente para conversar, bater papo e com o tempo, vão trocando informações e estreitando laços, gerando intimidade.

Após estabelecerem confiança, esses golpistas estreitam para a familiaridade. As conversas vão se tornando de amigáveis a picantes, interessantes, sexualmente atrativas e a partir daí, dão início ao envio de imagens mordazes para as vítimas, que na maioria das vezes já está presa afetivamente e confiante de que o propósito de quem está do outro lado é romance, acaba caindo no golpe, abrindo a sua intimidade e por fim, se tornam reféns de chantagens.

Recentemente uma pessoa teria caído num desses golpes num município da Região Central. Com medo e com vergonha da família, dos amigos, acabou ingerindo veneno e por pouco não morreu.

A redação buscou informações com autoridades do interior de Rondônia e conseguiu apurar que esse modus operandi é velho conhecido no meio policial, mas da mesma forma que é conhecido, é também eficiente para fazer novas vítimas, apesar da propagação, divulgação e denúncias que são feitas de forma ampla.

A recomendação de especialistas é que as pessoas que frequentam salas de bate-papo, navegue por sites não seguros, jamais forneça informações pessoais, troque imagens intimas e nunca passe para as pessoas com quem mantém esses laços afetivos pela internet, dados pessoais de contas de banco, familiares, endereços, etc…

Fique de olho com quem conversa pela grande rede. É bom que os pais também mantenham uma vigilância ampliada de onde os filhos navegam e com quem conversam e sobre o quê.



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